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Harley-Davidson é multada em US$ 15 mi nos EUA
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Harley-Davidson é multada em US$ 15 mi nos EUA

Harley-Davidson foi multada por venda de equipamentos que aumentavam as emissões das motos

Jornal do carro

19 de ago, 2016 · 3 minutos de leitura.

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Harley-Davidson é multada em US$ 15 mi nos EUA
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Empresa vendeu dispositivo que melhorava potência das motos, mas aumentava emissões

A harley davidson fez um acordo com a Environmental Protection Agency (EPA), uma espécie de agência que regula assuntos ligados ao meio ambiente nos Estados Unidos, para pagar uma multa de US$ 15 milhões por ter violado leis anti-poluição.

De acordo com o The Wall Street Journal, a fabricante de motocicletas vendeu cerca de 340 mil equipamentos da linha esportiva da marca, Screamin’ Eagle, que ajuda a melhorar o desempenho dos motores, mas que ao mesmo tempo aumentava o nível de emissões na atmosfera, além do que havia sido homologado pela marca para suas motos.

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A publicação também afirma que além disso, a empresa vendeu, entre 2006 e 2008, 13 mil motocicletas que não estavam em conformidade com os níveis de emissões permitidas no país.

Dos US$ 15 milhões, US$ 12 milhões serão destinados como compensação a sociedade na forma de multa e os outros US$ 3 milhões vão ser aplicados em esforços ambientais. Outra parte do acordo diz que a empresa precisa parar de vender os aparelhos em 23 de agosto e comprar de volta de suas revendas qualquer dispositivo que ainda tenham em estoque e destruir as peças.

A marca alega que o acessório foi criado apenas para motos harley davidson usadas em competições, não para uso em rua, assim como outros componentes oferecidos nas concessionárias, como escapamentos esportivos. Apesar da semelhança com o caso dos motores a diesel da Volkswagen, isso é o que diferencia os casos, uma vez que não é algo deliberadamente feito pela companhia norte-americana.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.