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Toyota leva novo Camry a Detroit
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Toyota leva novo Camry a Detroit

Oitava geração do sedã tem linhas mais esportivas, mas mantém mesmos motores de anterior

10 de jan, 2017 · 3 minutos de leitura.

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 Toyota leva novo Camry a Detroit
Diego Ortiz

A Toyota aproveitou o Salão de Detroit para mostrar a oitava geração do Camry, seu modelo mais importante por lá (o Camry é o carro mais vendido dos Estados Unidos há 15 anos). O sedã ganhou traços mais esportivos que as gerações anteriores, com uma carroceria mais baixa e um perfil mais alongado.

O Camry renovado usa uma nova plataforma modular, que usa aço de maior resistência e tecnologias para melhorar a rigidez estrutural sem adicionar peso ao conjunto. Além disso, ela abriu mais espaço interno e permitiu a adoção de novas tecnologias no sedã. Agora, o Camry tem sistemas como controle de cruzeiro adaptativo e detecção de pedestres, e dez airbags espalhados na cabine caso algo dê errado.

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Sob o capô, o novo Camry tem três opções de motor. Um 2.5 de quatro cilindros e um 3.5 V6, ambos sem turbo e ligados a um novo câmbio automático de oito marchas. A versão híbrida usa também um 2.5, mas com câmbio CVT.

Dentro, mais novidades. O painel agora tem uma tela sensível ao toque de oito polegadas para controlar o sistema multimídia, um head-up display de 10 polegadas e uma tela menor no centro dos mostradores que indica os dados do computador de bordo. As linhas também são mais esportivas e parte do console é virada para o motorista. Segundo a marca, os materiais melhoraram de qualidade e os bancos estão mais confortáveis.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”