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Projeto de lei quer ‘dividir’ CNH de motos
Legislação

Projeto de lei quer ‘dividir’ CNH de motos

Projeto de lei na câmara quer dividir habilitação para motocicleta em três categorias por cilindrada

05 de abr, 2017 · 3 minutos de leitura.

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 Projeto de lei quer 'dividir' CNH de motos
Proposta quer diferentes níveis de CNH para guiar a Kawasaki H2 ou a Honda SH 150i

Foi apresentado na câmara dos deputados, em Brasília, um projeto de lei que quer criar subdivisões na habilitação de categoria A, que é para motociclistas. A proposta é do deputado Ronaldo Fonseca, do Partido Republicano da Ordem Social (PROS).

De acordo com o texto do projeto, a ideia é que a habilitação para motocicleta seja subdividida com base na cilindrada das motocicletas. A primeira, A1, seria para motos até 300 cm³, a A2 para motos até 700 cm³ e a A3 para qualquer capacidade cúbica.

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Além disso, segundo o projeto, para alterar a categoria da sua habilitação será exigido um tempo mínimo na subcategoria anterior. Para se candidatar ao nível A2 será preciso, no mínimo, um ano na A1 sem nenhuma infração gravíssima ou ser reincidente em infrações graves nos últimos 12 meses. O mesmo serve para mudar da A2 para a A3.

O deputado sugere também mudança no processo de habilitação para motocicletas. No caso de mudança ou adição de categoria deve ser realizado todo o curso de formação, com curso em circuito fechado antes de prática em vias públicas. Além disso, o exame deve corresponder a dificuldade de cada subcategoria.

No projeto, o deputado afirma que propôs as mudanças pelo aumento das motos na frota circulante do País e dos acidentes envolvendo motocicletas, usando isso como justificativa para a apresentação da mudança no processo de habilitação.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.