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GM relança versão Effect no novo Onix
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GM relança versão Effect no novo Onix

Versão Effect com visual esportivo volta à linha do Onix com valor de R$ 54.990

Diego Ortiz

05 de mai, 2017 · 3 minutos de leitura.

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Onix Effect 2018
Onix Effect 2018
Crédito:Modelo chega com visual mais esportivo. Crédito: GM

Chega às lojas em aproximadamente uma semana a versão Effect do novo Onix. O modelo, que já esteve presente na linha antes da reestilização do carro, ocorrida em julho do ano passado, tem preço de R$ 54.990 – próximo do da configuração LTZ.

O Onix Effect 2018 tem de diferente teto e detalhes nos faróis e lanternas em preto brilhante, luz de posição dos faróis em LED, saias e spoilers, rodas escuras e adesivos. Por dentro, há detalhes em vermelho no volante de base achatada e nas saídas de ar, banco com forro em vinil e tecido – com as costuras vermelhas – e desenho exclusivo do cluster principal.

A única opção de motor é o 1.4 Flex que gera até 106 cv e 13,9 mkgf com etanol. O câmbio é sempre o manual de seis marchas, mas de acordo com o Rodrigo Fioco, diretor de marketing de produto da GM Mercosul, se houver demanda o câmbio automático também de seis velocidades pode ser oferecido em um futuro próximo.

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O novo Effect chega, segundo a GM, para ocupar uma faixa chamada pela marca de Trend, de pessoas que acham que customização representa status, e que significa 5% em média do mix de mercado dos modelos do segmento B, de hatches compactos. A antiga versão do Onix Effect respondia por 3% das vendas e agora a GM espera chegar a mais de 5%.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”