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Jaguar XE SV Project 8 bate recorde em Nürburgring
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Jaguar XE SV Project 8 bate recorde em Nürburgring

Project 8 superou o Alfa Romeo Giulia Quadrifoglio, até então o mais veloz entre os carros de produção com quatro portas

Redação

29 de nov, 2017 · 2 minutos de leitura.

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Jaguar/Divulgação
Crédito:

O Jaguar XE SV Project 8 bateu o recorde de sua categoria no circuito de Nürburgring e se tornou o carro de produção com quatro portas mais rápido do mundo. O sedã completou uma volta em apenas 7min 21.2seg, superando o Alfa Romeo Giulia Quadrifoglio, até então detentor do título com o tempo de 7min e 32seg.

O veículo atinge 100 km/h em 3,5 segundos e, de acordo com a fabricante, pode ultrapassar os 320 km/h. Segundo o diretor da SVO (Divisão de Veículos Especias da Jaguar Land Rover), Mark Stanton, cerca de 75% de sua estrutura mecânica é totalmente nova. “O desafio era criar não apenas o mais rápido, mas também o mais ágil veículo dentro dessa categoria. O resultado foi um veículo que tem apenas as portas e o teto do XE original em sua composição”, afirmou.

O Project 8 é equipado com um motor 5.0 V8 a gasolina capaz de produzir 600 cv de potência. Além de um sistema de tração integral e suspensão variável, o veículo possui rolamentos de rodas inspirados nos usados na Fórmula 1.

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Veja o vídeo divulgado pela Jaguar:

 

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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”