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Harley-Davidson do ‘Exterminador 2’ é leiloada
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Harley-Davidson do ‘Exterminador 2’ é leiloada

Harley-Davidson Fat Boy usada em ‘O Exterminador do Futuro 2’ saiu por US$ 480 mil em leilão

Redação

22 de jun, 2018 · 3 minutos de leitura.

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fat boy
Harley-Davidson Fat Boy
Crédito:

Alguns itens de cinema seriam excelentes de ter em uma coleção. Algum endinheirado sortudo levou para casa a Harley-Davidson Fat Boy de “O Exterminador do Futuro 2” em um leilão no início do mês.

O exemplar que foi pilotado por Arnold Schwarzenegger foi arrematado por US$ 480 mil, cerca de R$ 1.800.000. O valor estimado pela empresa Profiles in History antes do leilão era entre US$ 200 mil e US$ 300 mil.

Segundo a empresa leiloeira, o modelo tinha apenas 628 km originais no hodômetro. Quem queria a moto parece ter desconsiderado o fato de que ela precisa ser revisada para voltar a rodar e que os espelhos retrovisores estavam faltando.

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No filme, o personagem de Schwarzenegger, o android T-800, pilota o modelo em perseguições para salvar John Connor (Edward Furlong), que seria o salvador da humanidade contra a revolução das máquinas no futuro. Ele era perseguido pelo também android do futuro T-1000 (Robert Patrick).

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História da Fat Boy

A história da Fat Boy se mistura com a do filme. O longa-metragem foi lançado em 1991, um ano depois que o modelo havia chegado às ruas. Na época, a Fat Boy, que ja era parte da linha softail, utilizava um motor V2 1.340 cm³ carburado.


Essa configuração viveu até o início dos anos 2000, quando ela recebeu um V2 de 1.450 cm³ com injeção eletrônica como opcional. Ali, o guidão também mudou para uma posição mais relaxada que a anterior.

O modelo segue em produção com diversas atualizações e uma melhoria na linha mais recente em 2017. Recebeu novos motores, quadro, ficou mais leve e tem agora um visual com toque moderno, mas mantendo as linhas gerais.


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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”