Ducati antecipa sua principal estreia do Salão de Milão, com versão de topo da nova Panigale V4
Por
Redação
05 de nov, 2018 ·
4m de leitura.
A Ducati não quer perder os holofotes no Salão de Milão (EICMA), no “quintal” de casa. A maior marca italiana de motocicletas antecipou sua principal estreia, a Panigale V4 R, versão de topo da sua esportiva.
O modelo serve como base para a homologação das unidades que vão correr o Mundial de Superbike (WSBK) em 2018. Ao preço de 40 mil euros, cerca de R$ 170 mil em conversão direta, ela traz até as asas na carenagem. Com isso, a Ducati tem a primazia do uso das asas na MotoGP, na temporada 2017, e também nas motos legalizadas para uso nas ruas (a Kawasaki H2 R só pode ser usada em circuito fechado).
Em ordem de marcha, ela tem 193 kg, são 2 kg a menos que a Panigale V4 S. Isso porque o propulsor tem componentes internos mais leves. Entre eles, pistões forjados, válvulas e comandos de titânio, um novo virabrequim e corpo do acelerador maior.
Outra mudança no motor de quatro cilindros em V foi na capacidade cúbica. Ela foi reduzida para atender as regras do WSBK. Passou de 1.103 cm³ para 998 cm³ com um curso menor, sem mexer no diâmetro.
Assim, ele rende 225 cv e 11,4 mkgf. Só que as mudanças que reduziram o peso, também permitiram elevar o giro. A potência máxima agora chega às 15.520 rpm (2.250 rpm a mais).
Mas isso não é a cereja do bolo. Se adotar o sistema de escapamento de alto desempenho da Akrapovic, a potência é elevada para 231 cv a 15.500 rpm. Isso faz da Panigale V4 R, a Ducati mais potente já produzida.
Tecnologias
Outros itens que chamam a atenção na Panigale V4 R são a balança traseira ajustável, as suspensões Öhlins mecânicas, mas com ajustes de pré-carga, retorno e compressão. Ou seja: sem ajuda eletrônica nas suspensões.
Por outro lado, a Ducati adotou mais eletrônica no pacote geral da motocicleta. Há contador de voltas por GPS e limitador de velocidade para o pit lane. Da Panigale V4 de entrada, vêm os freios ABS de cruva, controles de tração, de wheeling (limita que a frente empine), de largada e o limitador de deslizamento da roda traseira.
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Asas na carenagem foram herdadas do protótipo da MotoGP
Versão de topo, que traz o sufixo R tem uma série de modificações. O motor V4 passou de 1.103 cm³ para 998 cm³ com a redução do curso, mas ganhou potência com a introdução de peças de titânio. São 225 cv e pode saltar a 231 cv quando a esportiva está equipada com o escapamento de corrida Akrapovic
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Versão de topo, que traz o sufixo R tem uma série de modificações. O motor V4 passou de 1.103 cm³ para 998 cm³ com a redução do curso, mas ganhou potência com a introdução de peças de titânio. São 225 cv e pode saltar a 231 cv quando a esportiva está equipada com o escapamento de corrida Akrapovic
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Versão de topo, que traz o sufixo R tem uma série de modificações. O motor V4 passou de 1.103 cm³ para 998 cm³ com a redução do curso, mas ganhou potência com a introdução de peças de titânio. São 225 cv e pode saltar a 231 cv quando a esportiva está equipada com o escapamento de corrida Akrapovic
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