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Jornal do Carro elege Volkswagen Virtus como melhor do ano
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Jornal do Carro elege Volkswagen Virtus como melhor do ano

Vencedores foram eleitos por jornalistas do ‘JC’ e em pesquisa Ibope com consumidores

Redação

07 de nov, 2018 · 4 minutos de leitura.

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virtus
Tião Oliveira, editor do JC, Pablo Di Si, CEO da VW América Latina, Stefan Mecha (VP América do Sul), Gustavo Schmidt (VP Vendas e mor vw Brasil) e Priscilla Cortezze (Comunicação)
Crédito:Crédito: Keko Pascuzzi

A 13.ª edição do prêmio “Sem Parar Os Melhores do Jornal do Carro 2019” consagrou o Volkswagen Virtus como “Melhor do Ano”. O modelo lançado no primeiro trimestre de 2018 levou os bons atributos do “irmão” Polo à categoria de sedãs compactos, uma das mais movimentadas deste ano – com lançamentos como Fiat Cronos e Toyota Yaris Sedan.

Os vencedores foram conhecidos no segundo dia de prévias para a imprensa do Salão do Automóvel de São Paulo. Além da categoria principal, o Virtus levou também o título de melhor sedã compacto.

Das 15 categorias eleitas pelos jornalistas, três (dedicadas a motores) foram novidade. Já alguns segmentos presentes nas edições anteriores, como o de hatches médios, peruas e minivans, deixaram de ser contemplados – por falta de representantes suficientes ou de relevância em vendas. Em contrapartida, os SUVs, segmento que mais cresce no Brasil, passaram a concentrar três categorias.

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Para chegar aos vencedores, foram avaliados todos os automóveis e picapes à venda no Brasil. Participaram da disputa apenas modelos lançados até o dia 19 de setembro de 2018.

GALERIA: 39 DESTAQUES DO SALÃO DO AUTOMÓVEL 2018

Virtus é o grande campeão

Outros 16 campeões foram definidos por meio de pesquisa com consumidores realizada pelo Ibope Inteligência. O instituto fez 1,5 mil entrevistas em todo o País. Os participantes têm mais de 18 anos, são das classes sociais A, B e C, compraram um veículo após 2013 e são os usuários principais desses carros.


Com isso, o prêmio teve um total de 31 categorias. Duas marcas alemãs empataram no quesito “Melhor Qualidade dos Veículos”, segundo a pesquisa Ibope: BMW e Mercedes-Benz.

Conteúdo. O Estadão fará a curadoria de conteúdo de uma atração inédita desta edição do Salão, o espaço New Mobility. Durante os 11 dias do evento, a partir das 14h, os visitantes que comparecerem ao espaço poderão ouvir palestras e debates com a participação de especialistas em vários áreas do setor automotivo.


A lista de palestrantes incluirá o vice-presidente executivo da Toyota, Miguel Fonseca; o diretor-executivo do Waze no Brasil, Douglas Tokuno; o presidente da consultoria Ipsos, Marcos Calliari; o diretor da startup Moovit Luciano de Oliveira; o presidente da Sem Parar, Fernando Yunes; e o diretor-executivo da Porto Seguro, https://verticais.estadao.com.br/premio/jc/Rivaldo Leite.

Segundo o diretor comercial da área de veículos do Grupo Estado, José Alves, a opção foi por privilegiar temas como tecnologia e utilização de dados. “O objetivo é discutir as soluções empregadas nas principais cidades do planeta, com uma visão das alternativas multimodais de transporte, aplicação de tecnologia de ponta e internet das coisas.”


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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”