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Carros que não venderam nada em 2018
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Carros que não venderam nada em 2018

Confira os modelos que foram mal em vendas no ano passado

Redação

05 de jan, 2019 · 4 minutos de leitura.

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Lifan X60
Lifan X60
Crédito:Foto: José Patricio/Estadão
Lifan X60

Na lista dos carros que não venderam nada em 2018, há integrantes de diversos segmentos. Nem os SUVs compactos ficaram fora dessa relação. O segmento é representado pelo Lifan X60.

Para chegar à lista, consideramos alguns carros que estão em segmentos importantes, como SUVs e hatches compactos. Nesses casos, foram relacionados os modelos que estão muito abaixo da média do segmento.

Nesses dois casos, os modelos que não venderam nada são o Lifan X60 e o hatch compacto Citroën C3. Há ainda os integrantes de segmentos que perderam relevância, como peruas e hatches médios.

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OS EMPLACAMENTOS DOS CARROS QUE NÃO VENDERAM NADA

Lifan X60, Citroën C3 e Nissan Frontier

Os segmentos de SUVs e hatches compactos, assim como o de picapes, são bastante representativos. Ainda assim, alguns modelos têm vendas muito inferiores às dos concorrentes.

O utilitário-esportivo compacto mais vendido, Hyundai Creta, somou 48.976 emplacamentos em 2018. O menos vendido foi o Lifan X60, com apenas 1.668.


É um número muito inferior até que o do Citroën C4 Cactus. A diferença é que o modelo da marca francesa foi lançado em meados do ano e teve apenas quatro meses completos de emplacamentos (nos quais somou 3.351 unidades vendidas.

Já o hatch C3 sofreu com a chegada de alguns concorrentes, como Polo e Argo. Dos hatches compactos premium, foi o menos vendido, atrás dos também veteranos Fiesta e 208, por exemplo (veja números de emplacamentos na galeria acima).

Também ficou na lanterna de seu segmento a picape Nissan Frontier.


Peruas, hatches e sedãs médios

As peruas e os hatches médios são segmentos que estão desparecendo. Por isso, a familiar média mais vendida do Brasil, Golf Variant, está na lista.

Entre as compactas, a Weekend vendeu cerca de 2 mil unidades a menos que a SpaceFox, que já não foi muito bem.

Dos sedãs, Corolla, Civic e Cruze ainda vão bem. Os demais estão com vendas muito baixas. Desse grupo, o que menos vendeu em 2018, quando se considera o ano completo, foi o Lancer. Isso porque 408 e Fluence deixaram de ser produzidos. Já o Elantra não está sendo importado pela Hyundai há cerca de seis meses.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.