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Ford confirma picape para brigar com a Fiat Toro
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Ford confirma picape para brigar com a Fiat Toro

Ford confirmou que trabalha em uma nova picape intermediária; modelo vai brigar com a Fiat Toro

Redação

25 de jan, 2019 · 3 minutos de leitura.

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NOVA PICAPE FICARIA ABAIXO DA RANGER (IMAGEM). CRÉDITO: FORD/DIVULGAÇÃO
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Depois da onda de SUVs, ninguém quer perder a boquinha do segmento de picapes. Por isso, a Ford confirmou que trabalha em uma nova picape intermediária para brigar no segmento da Fiat Toro.

Em entrevista a Automotive News, o presidente da companhia Jim Farley confirmou a informação dizendo que “podem esperar novos produtos abaixo da categoria onde competimos hoje”, se referindo as picapes F-150 e a Ranger.

A expectativa é que o novo produto seja desenvolvido sobre a plataforma da nova geração do Ford Focus, que foi lançado basicamente para o mercado europeu. A Ford já confirmou que a nova geração não será vendida nos EUA e nem substituirá a que é produzida atualmente para Argentina e Brasil, entre outros.

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O foco do novo produto seria, além da América do Sul, Austrália e África do Sul, mercados onde o segmento de picape está em franco crescimento. A nova picape chegaria às lojas em 2021 ou 2022.

Nome Courier pode voltar


Segundo a AN, o nome da nova picape pode ser Courier. Para os brasileiros isso não seria nenhuma novidade. Essa nomenclatura já foi utilizada na última picape compacta que a marca vendeu por aqui. Isso porque o nome Courier foi registrado pela Ford, em 2016, no escritório de patentes e registros dos Estados Unidos.

A nossa Courier, que era uma rival de Saveiro e Strada, usada a plataforma do primeiro Fiesta vendido por aqui. Ela chegou a ser equipada com motores 1.6, 1.4 e 1.3 e teve apenas cabine simples. Sua produção durou de 1998 a 2013, quando saiu de linha, com apenas uma geração.

Uma das principais vantagens e desvantagens do modelo – ao mesmo tempo – era a tampa da caçamba destacável. Isso permitia levar cargas maiores sem cobrir a placa, mas como não tinha trava, facilmente era roubada.


BÔNUS: MARCAS QUE SAÍRAM DO BRASIL

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.