Você está lendo...
Bicilíndricas da Royal Enfield chegam este ano ao Brasil
Notícias

Bicilíndricas da Royal Enfield chegam este ano ao Brasil

Primeiras bicilíndricas da Royal Enfield Continental GT e Interceptor chegam até o final de 2019 ao Brasil

José Antonio Leme

31 de jan, 2019 · 4 minutos de leitura.

Publicidade

royal enfield
ROYAL ENFIELD INTERCEPTOR. CRÉDITO: ROYAL ENFIELD/DIVULGAÇÃO
Crédito:

A Royal Enfield tem grandes apostas para o Brasil em 2019. Depois do lançamento da Himalayan, que chegou às ruas por R$ 18.990, a marca já tem seus próximos lançamentos programados ainda para 2019. Primeiras bicilíndricas da companhia, Continental GT e Interceptor já estão em fase de homologação no País.

Segundo Arun Gopal, diretor de negócios internacionais da Royal Enfield, a programação é para que os modelos cheguem às ruas do Brasil até o final do ano. Isso significa que elas serão o lançamento da companhia para o Salão Duas Rodas, que ocorre de 19 a 24 de novembro, em São Paulo. O local será novamente o São Paulo Expo, antigo Centro de Exposições Imigrantes.

Apresentadas pela primeira vez durante o Salão de Milão (EICMA) 2017, Continental GT e Interceptor usam um inédito motor de 649 cm³ que rende 47 cv e 5,3 mkgf. Para manter parte da tradição, o motor manteve o arrefecimento a ar com um radiador de óleo.

Publicidade


As motocicletas – que retomam nomes que já utilizados pela companhia – usam chassi de berço duplo e suspensão bichoque com reservatório externo à gás na traseira. Na dianteira, a opção foi por bengalas convencionais. Os cursos são de 88 mm atrás e 110 mm na frente, respectivamente.

Dez lojas Royal Enfield no Brasil até o final do ano

Além dos novos modelos, a Royal Enfield vai começar a expansão da sua rede pelo País. Atualmente com apenas uma concessionária, em São Paulo, a marca quer chegar a 10 revendas até o final do ano.

Haverá uma segunda revenda em São Paulo, e as novas praças, já confirmadas, são Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba e Campinas. A montadora também quer apostar em assistência técnica autorizada nas cidades ou polos em que ainda não terá uma loja. Assim, os proprietários conseguem manter a garantia e fazer a revisão em um local próximo a sua cidade ou residência.


Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”