Munique, Alemanha
A BMW pretende vender no País seus modelos híbridos – que combinam motores a combustão e elétrico. A decisão deve ser tomada até o fim de julho e as melhores chances recaem sobre o Série 7 ActiveHybrid 7, que avaliamos na região da sede da marca, em Munique.
Se confirmada sua comercialização, o modelo poderá ser uma das atrações do Salão do Automóvel, em outubro, e brigará com o Mercedes-Benz S400 Hybrid (primeiro híbrido vendido oficialmente aqui).
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Seu preço no Brasil deve seguir a fórmula europeia e ficar cerca de 20% acima do praticado para o modelo “normal”. A tabela do 750i, do qual o ActiveHybrid 7 deriva, é de R$ 545 mil – o híbrido deverá partir de aproximadamente R$ 650 mil. É mais do que o sugerido para o 760 Li (R$ 630 mil), que tem motor V12.
Esse é o valor da tecnologia, que o faz percorrer 10,6 km/l e emitir 219 gramas de CO2/km. Como comparação, o 750i faz 8,8 km/l e emite 266 g/km. O sedã é o que se chama “mild hybrid” (híbrido leve, em tradução livre). Seu motor elétrico, acoplado ao volante do propulsor a combustão e ligado ao câmbio automático de oito marchas, serve para dar uma força extra – no caso, de exatos 15 kW, ou 20 cv.
Mais do que ajudar em acelerações – o sedã atinge 100 km/h, a partir da imobilidade, em 4,9 segundos, conforme a fábrica -, o motor elétrico é o encarregado de várias outras tarefas. Ele exerce a função Start&Stop, desligando e religando o propulsor a combustão quando o carro está parado. Também faz as vezes de freio nos casos em que a pressão no pedal é pequena. O mecânico age em frenagens mais fortes.
E quando se pisa a fundo no acelerador ele libera toda sua carga para ajudar o propulsor a combustão movimentar o sedã de 2.120 kg – nessa hora, no painel aparece o sinal “boost”.
A energia, obtida nas frenagens, é acumulada nas baterias de íons de lítio localizadas no porta-malas.
Viagem feita a convite da BMW
