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Argentina critica restrição à importação
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Argentina critica restrição à importação

Com quase três mil automóveis barrados na fronteira com o Brasil desde quarta-feira passada, as montadoras argentinas criticam a decisão do governo brasileiro de adotar o regime de licenciamento não automático para importação

17 de mai, 2011 · 3 minutos de leitura.

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 Argentina critica restrição à importação

MARINA GUIMARÃES

Com quase três mil automóveis barrados na fronteira com o Brasil desde quarta-feira passada, as montadoras argentinas criticam a decisão do governo brasileiro de adotar o regime de licenciamento não automático para importação de veículos.

Em nota, a Associação de Fábricas de Automotores (Adefa), equivalente naquele país à Anfavea, expressou “a preocupação da indústria automobilística argentina pelo conflito que dificulta o comércio automotivo bilateral com o Brasil”. Para o presidente da Adefa, Aníbal Borderes, as medidas “levantam dúvidas sobre o andamento do Mercosul”.

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Borderes afirma que 60% dos automóveis fabricados na Argentina são destinados aos mercados externos – e 80% desse volume é enviado ao Brasil. “Metade do intercâmbio comercial com o país vizinho é constituída por automóveis.”

Segundo Borderes, o setor é responsável por 50% do crescimento industrial da Argentina e emprega mais de 30 mil trabalhadores de alta especialização.

O executivo afirma que a médio prazo, as “barreiras também colocarão em risco os avanços na indústria automobilística de ambos os países, por deterioração das condições e da imagem a preservar para que a região continue sendo polo de atração de investimentos.”


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