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Audi A7 ganha versão mais barata com 2.0
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Audi A7 ganha versão mais barata com 2.0

A7 Sportback Ambiente custa R$ 312.190, R$ 60 mil a menos que o cobrado pela versão com V6 de 3,0 litros

24 de jul, 2015 · 3 minutos de leitura.

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 Audi A7 ganha versão mais barata com 2.0
Audi A7 com motor 2.0 é cerca de R$ 60 mil mais barato do que a versão top com V6 de 3.0

A Audi criou uma versão de entrada para o A7 Sportback, a Ambiente, que tem preço de R$ 312.190 e motor 2.0 TFSI. Embora seja um valor ainda alto, são mais de R$ 60 mil a menos que o valor cobrado pelo A7 Ambition 3.0 V6.

O propulsor da versão Ambiente gera 252 cv de potência e torque de 37,4 mkgf. Com o mesmo câmbio S-Tronic, de sete velocidades e embreagem dupla da versão topo de linha, o Audi Ambiente acelera de 0 a 100 km/h m 6,9 segundos, com velocidade máxima limitada eletronicamente de 250 km/h. A título de comparação, com o V6 cupê vai da imobilidade aos 100 km/h em 5,3 segundos – tem 333 cv de potência e torque de 44,8 mkgf.

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Para ficar mais barata, a versão com motor quatro cilindros perdeu alguns mimos, como o sistema de tração integral, memória de posição do banco do carona, revestimento de curo nos estofados e o assistente de manobras Auto Park. Em compensação, outros predicados ainda estão presentes, como fechamento elétrico da tampa traseira, ajuste elétrico do volante, ar-condicionado de duas zonas e o sistema multimídia com tela sensível ao toque com GPS e DVD integrados. O teto solar elétrico também equipa a versão mais barata.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”