Você está lendo...
Audi lança perua exclusiva para o Brasil com preço milionário
Notícias

Audi lança perua exclusiva para o Brasil com preço milionário

Audi RS 6 Avant Legacy é limitada a 15 unidades, custa R$ 1.364.990 e tem motor 4.0 V8 biturbo eletrificado de 630 cv de potência

Vagner Aquino, especial para o Estadão

25 de mar, 2024 · 7 minutos de leitura.

Publicidade

Audi
Audi RS 6 Avant Legacy tem amplas tomadas de ar e faróis com iluminação Full LEDs Matrix de série; vem com teto solar panorâmico e câmera 360º
Crédito:Audi/Divulgação

Dias depois de lançar a perua RS 6 Avant Performance no Brasil, por preço milionário, outra station wagon da Audi desembarcou em solo nacional. Agora, é a vez da RS 6 Avant Legacy. A versão, que é criada exclusivamente para o mercado brasileiro, tem preço ainda mais salgado. Custa R$ 1.364.990 e é limitada a apenas 15 unidades. As entregas serão feitas ao longo do ano.



Pela quantia, a perua oferece visual diferenciado, mais equipamentos e ajustes dinâmicos para melhorar o desempenho e, desse modo, tornar-se ainda mais esportiva. Antes de tudo, vale ressaltar que a chegada do station wagon faz parte da série de lançamentos que a Audi prepara ao longo deste ano para comemorar seus 30 anos no mercado brasileiro. É tanto que há um logotipo “Audi 30 years”, gravado no vidro traseiro, para identificar a série.

O Audi RS 6 Avant Legacy, que é fruto de uma parceria com o time de Audi Sport, tem base no modelo RS 6 Avant Performance. Por isso, ambas as versões compartilham as mesmas características mecânicas e números de desempenho (confira mais abaixo).

Publicidade


Audi
Audi/Divulgação

Por fora e por dentro

Com visual agressivo e soluções como iluminação Full LEDs, saias laterais e tomadas de ar para melhorar a aerodinâmica, o modelo esbanja beleza pelo lado de fora. Tem pacote exterior em carbono fosco, rodas (forjadas) de 22 polegadas na cor bronze, pinças de freio pretas e pneus Continental Sport Contact 7. O modelo recebe também a pintura Audi Exclusive Azul Ascari fosca. Além disso, há uma gravação personalizada com numeração individual da 1ª a 15ª unidade – localizada no vidro traseiro.

Por dentro, tem bancos e laterais das portas nas cores preto e cinza, além de itens de acabamento inéditos que não integram o catálogo global Audi Exclusive, como costuras contrastantes no volante e da parte superior do painel na cor bronze. O modelo, em síntese, traz ainda cinto de segurança cinza, logo RS bordado em bronze e tapetes personalizados com a sigla RS com costuras contrastantes em bronze.


Ademais, ponto para a funcionalidade, com telas sensíveis ao toque integradas ao painel de instrumentos e console central. A tela superior com 10,1 polegadas oferece o sistema MMI com opções de personalização do veículo, sistema de som e entretenimento, e interface com smartphones Android e iOS. Já o display inferior (8,6″) permite acesso aos controles de climatização. No quadro de instrumentos, dá até para contar os tempos de voltas. E tem head-up display.

Audi/Divulgação

Em relação às dimensões, o RS 6 Avant Legacy tem 5 metros de comprimento, 2,11 m de largura, 1,49 m de altura e 2,93 m de distância entre-eixos. A capacidade do tanque de combustível é de 73 litros e, no porta-malas, cabem 565 litros.


Mecânica tem motorzão V8 e eletrificação

Debaixo do capô dianteiro, atua o motor 4.0 V8 biturbo, com turbinas maiores, que rodam com mais pressão que antes (2,6 bar, contra 2,4 bar do modelo anterior). Isso significa melhor desempenho. A potência, por exemplo, subiu de 600 cv para 630 cv. O torque também é alto: 86,6 mkgf entre 2.050 rpm e 4.500 giros. O câmbio é o Tiptronic de oito marchas. E tem sistema de tração integral permanente Quattro. E há quatro diferentes modos de condução por meio do Audi Drive Select: Comfort, Auto, Dynamic e Individual.

Audi
Audi/Divulgação

Esse conjunto permite ao superesportivo acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 3,4 segundos. Isso é 0,2 segundo mais rápido do que o modelo anterior. Já o 0 a 200 km/h é feito em 11,7 segundos. A velocidade máxima é de 280 km/h. Além disso, há um novo sistema de exaustão para intensificar a experiência sonora.


E, para diminuir os níveis de emissões, conta com assistência elétrica. A Audi incluiu à mecânica uma bateria de íons de lítio e um alternador de correia (BAS) em um sistema elétrico primário de 48 volts. Por meio dele, o modelo pode se deslocar em velocidades entre 55 e 160 km/h com o motor a combustão desligado.

Por fim, o RS 6 conta com a tecnologia do eixo traseiro dinâmico, que possibilita girar as rodas traseiras em até cinco graus. Em baixa velocidade, elas viram na direção oposta às rodas dianteiras, reduzindo o diâmetro de giro. Em alta velocidade, contudo, viram na mesma direção do eixo dianteiro, reforçando a estabilidade durante as mudanças de faixa. Tem, ainda, suspensão a ar adaptativa e esportiva.

Siga o Jornal do Carro no Instagram!


O Jornal do Carro está no Youtube

Inscreva-se
Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.