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Fim das peruas? Audi lança nova RS6 Avant no Brasil para milionários
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Fim das peruas? Audi lança nova RS6 Avant no Brasil para milionários

Audi RS6 Avant Performance é versão mais forte e veloz da superperua alemã, e chega ao País para alegria (dos poucos) fãs do modelo

Rodrigo Tavares, especial para o Jornal do Carro

15 de mar, 2024 · 5 minutos de leitura.

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Audi RS6 Avant Performance é superperua de mais de R$ 1 milhão
Crédito:Audi/Divulgação

Já disponível globalmente desde o final de 2022, uma das peruas mais rápidas do mundo chegou finalmente ao Brasil: trata-se da Audi RS6 Avant Performance. Recém-chegada no pacote de comemoração dos 30 anos da marca no País, o modelo recebeu aprimoramentos dinâmicos e um visual ainda mais agressivo. 

Vamos direto ao que interessa: essa não é uma perua comum (dentre as já poucas que existem no mercado nacional), por custar R$ 1.213.990, em venda direta. Para mover o modelo, está à disposição um motor 4.0 V8 biturbo, com turbinas maiores, que rodam com mais pressão que antes (2,6 bar). Isso significa mais potência e torque: 630 cv e 86,6 mkgf, respectivamente.



RS6 Avant Performance continua veloz como sempre

Audi/Divulgação
Audi/Divulgação

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Quem comanda a cavalaria é o câmbio Tiptronic de 8 marchas, junto do famoso sistema de tração integral Quattro. O 0 a 100 km/h também é rápido: apenas 3,4 segundos, 0,2 mais rápido que o modelo anterior. O desempenho de 0 a 200 km/h também impressiona: 11,7segundos, com velocidade máxima de 280 km/h. Destacam-se também os quatro modos de condução Audi Drive Select: Comfort, Efficiency, Auto e Dynamic, bem como outros dois customizáveis: RS1 e RS2.

Audi/Divulgação
Audi/Divulgação

Diferenciais da renovada perua são o novo sistema de exaustão, o sistema hibrido-leve de 48 volts e novo diferencial central blocante, que permite às rodas traseiras virar até 5 graus. Em baixa velocidade, elas esterçam em direção oposta às dianteiras, favorecendo a manobrabilidade, e em alta, giram no mesmo sentido da dianteira, favorecendo a aderência e estabilidade.


Fartura de itens de série é praxe da Audi

De série, a tecnologia é farta. A perua conta com luz de direção dinâmica, faróis Full LED Matrix, Audi Laser Light, lanternas em LED, telas sensíveis ao toque integradas ao painel de instrumentos e console central, head-up display e detalhes do acabamento em Alcântara, couro e fibra de carbono. Há também display inferior de 8,6 polegadas, ar-condicionado automático de quatro zonas, pacote de luzes customizáveis e mais.

Audi/Divulgação
Interna discreta tem bons materiais e mescla luxo e esportividade (Audi/Divulgação)

Além disso, também há um sistema de som Bang & Olufsen volante multifuncional com regulagem elétrica e aquecimento, park assist, carregador de celular por indução, pinças de freio na cor vermelha, teto solar panorâmico e câmera 360º. Para as rodas, há quatro modelos disponíveis, incluindo acabamentos preto brilhante, cinza-fosco ou preto fosco. 


Por fim, estão disponíveis as seguintes cores: Cinza Nardo (Sólida); Azul Ascari, Branco Geleira, Prata Florete, Vermelho Granadina, Preto Mito (Metálicas); Cinza Daytona (Perolizada); e Preto Sebring (Efeito Cristal). Além disso, há também cores das linhas Audi Exclusive e Exclusive Fosco, pelos preços de R$ 57.000 e R$ 85.000, respectivamente.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.