A Audi confirmou que irá produzir o protótipo e-Tron Quattro, mostrado no Salão de Frankfurt, na Alemanha, em setembro do ano passado. A versão definitiva do modelo, que, segundo a marca, ficará posicionada entre o Q5 e o Q7, deverá receber o nome de Q6.
A fabricação será feita exclusivamente em Bruxelas, na Bélgica, a partir de 2018. Lá, também serão produzidas a bateria do modelo, que é totalmente elétrico.
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O diferencial do Q6 em relação aos elétricos convencionais deverá ser a autonomia. No caso do protótipo e-Tron, ela é de 500 quilômetros a cada carga nas baterias, de acordo com informações da montadora divulgadas durante o Salão de Frankfurt.
Outro destaque fica por conta da potência dos motores elétricos. No protótipo e-Tron, eles entregam 500 cv. Porém, a Audi não revelou se esses também serão os dados da versão definitiva.
O utilitário mostra o investimento do Grupo Volkswagen, do qual a Audi faz parte, na propulsão elétrica. Recentemente, foi anunciado que o esportivo Mission E, da Porsche (outra marca do conglomerado), também será feito em série.
Como o e-Tron, o Mission E alia boa potência a alta autonomia. Porém, trata-se de um modelo cupê.
Vale lembrar que a Volkswagen está envolvida em um grande escândalo relacionado a emissões de poluentes – algo que o advento do carro elétrico pretende combater.
No ano passado, descobriu-se que a empresa fraudou motores a diesel nos Estados Unidos, a fim de “enganar” os testes que medem as emissões de poluentes. Com o uso de um software desenvolvido pela Bosch, os carros passavam a impressão de emitirem menos poluentes que a realidade.
Conhecido como “Dieselgate”, o escândalo não é restrito aos EUA. Descobriu-se que a marca também fraudou motores na Europa e até no Brasil – no caso, o da picape Amarok.