RAFAELA BORGES
FOTO: SERGIO CASTRO/AE
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Quando chegou ao País, há um ano, o S60 T4 tinha como meta ser um modelo muito competitivo. Versão de entrada do sedã Volvo, partia de R$ 102.900 com motor 1.6 turbo de 180 cv. Mas as coisas mudaram bastante desde então. Veio a alta do IPI para importados e o preço do modelo belga subiu para R$ 119.900.
Com isso, perdeu seu maior apelo diante de rivais como o Mercedes-Benz C 180, que parte de R$ 125.900. Mas ainda é uma boa alternativa em relação ao BMW 320i (que virá em agosto por R$ 129.500) e, principalmente, ao Audi A4 (R$ 145.200).
O senão do Volvo é que há detalhes que incomodam em um carro dessa faixa de preço. Afinal, quem pagaria quase R$ 120 mil para ter revestimento de tecidos, e não de couro, nos bancos?
E esqueça a diversidade de sistemas de segurança da versão superior, T6, a R$ 195.900. No S60 não há recursos como auxílio à visão noturna, por exemplo.
Em compensação, ele vem de série com o City Safety, que pode frear e até parar totalmente o sedã, sem interferência do motorista, para evitar colisões. O rival Passat também traz essa tecnologia. Mas a tabela do Volkswagen começa em R$ 112.677.
No conjunto mecânico o Volvo manda bem. Além de ter potência mais que satisfatória para mover os quase 1.500 quilos do S60, o motor entrega torque máximo a apenas 1.600 rotações.
Embora seja um pouco “preso” nas arrancadas, responde com vigor em retomadas. O câmbio é automático de seis marchas, com função sequencial.
A dirigibilidade agrada. Com boa pegada, a direção é firme e oferece respostas a contento.
Achar a posição ideal de guiar o sedã é um tanto complicado. Isso porque os ajustes de banco e volantes são manuais.
Há sistema multimídia com entradas para vários tipos de tocadores digitais, mas faz falta o navegador GPS. De série, o S60 T4 vem ainda com freios ABS, ar-condicionado digital e controles eletrônicos de tração e estabilidade, entre outros itens.
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