Rodrigo Tavares, especial para o Jornal do Carro

31/01/2024 - 4 minutos de leitura.

BMW volta a ser investigada por fraude em motores a diesel

Unidades Turbodiesel do BMW X3 2.0 teriam software “malicioso” capaz de enganar testes de emissões; não é a primeira vez que isso acontece

BMW X3 Turbodiesel de 2010 a 2014 teria software capaz de enganar testes de emissão Crédito: BMW/Divulgação

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Mais uma montadora vira alvo de investigação por conta de seus motores a diesel, e desta vez é a BMW. A Autoridade Federal de Transporte Motorizado alemã (KBA) investiga os motores da marca por uso de um software malicioso, que camufla as emissões de poluentes de maneira ilegal. O sistema permite identificar quando um veículo está sob teste de emissões em condições de laboratório, e corta a potência do motor, ou sua capacidade de aceleração.

O caso é similar ao chamado “Dieselgate”, que começou no Grupo Volkswagen, e já teve exemplos relatados na Fiat, Mercedes, etc. Se o software detectar que o modelo não está sob teste, remove as restrições e torna a emitir mais gases poluentes. Entretanto, segundo o jornal alemão “Bild“, não é a primeira vez que isso ocorre na BMW.


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Em 2019, a marca foi acusada de utilizar um software incorreto em seus modelos, e posteriormente punida em 8,5 milhões de euros, por um tribunal em Munique, na Alemanha. Contudo, ainda segundo o jornal, o atual processo tem tudo para ser ainda mais caro que o caso anterior.

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Investigação na BMW pode se estender para outros modelos

BMW X3 de 2010 a 2014 são investigados (BMW/Divulgação)

O caso veio à tona graças ao grupo ambientalista Deutsche Umwelthilfe (DUH), que fazia testes de emissões em um SUV X3 2.0 Turbodiesel. Durante o teste, técnicos do grupo notaram que as emissões de óxidos de azoto (NOx), substância cancerígena, eram menores quando o ar-condicionado estava desligado, além de outros fatores. Isso faz parte de um procedimento durante os testes de emissões e homologação de consumo, por exemplo.

Tal descoberta acendeu o alerta para os técnicos do DUH, que suspeitaram da presença de um software inibidor de emissões. Isso levou à abertura de uma investigação da KBA, nos BMW X3 fabricados entre 2010 e 2014. Se confirmada a fraude, a investigação atingirá outros modelos da fabricante, bem como também outros ano-modelo.


A BMW nega o uso de um software malicioso para burlar testes de emissões, e alega ser um “defeito de produto”. Entretanto, a KBA mantém a posição de que, se descoberta a fraude, existe a chance de processos civis e criminais contra a montadora alemã.

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