Desta vez não foi um jogador, um cantor famoso ou um astro de Hollywood. Quem comprou o último exemplar do Bugatti Chiron foi o empresário canadense Bilal Hydrie. O modelo saiu da linha de produção na fábrica de Molsheim, na França, em outubro de 2023. Esse meio-tempo serve para customização, afinal, quem paga cerca de R$ 12,7 milhões num carro exige que tudo esteja nos conformes antes de sair acelerando por aí. Para isso, o comprador tem reuniões constantes com o pessoal da marca francesa.
Para se ter ideia, um dos detalhes confeccionados a pedido de Hydrie é a inscrição “The final 1500 hp Chiron” (O Chiron final de 1.500 cv, em português) nas soleiras das portas do esportivo. Isso, em menção à potência de 1.479 cv do Bugatti Chiron. O modelo, em síntese, tem acabamento em preto noturno com detalhes contrastantes em cobre. A pedido do cliente, leva o número 16 na grade frontal. Em sua conta no Instagram, o empresário chama o carro de sua “maior conquista até hoje” e afirma: “Não tenho certeza se as estradas canadenses estão prontas para esse nível de luxo!”
Cabe recordar que a Bugatti apresentou o Chiron no Salão Automóvel de Genebra de 2016. Em nome da exclusividade, à época, a montadora francesa planejou 500 exemplares, no total. Desse modo, a fabricante já produziu diversas configurações do modelo, como o Chiron Sport (2018) e Chiron Super Sport 300+ (2019).
Motor
O superesportivo, a princípio, carrega o motor 8.0 W16 quadriturbo que gera, em sua versão básica, torque de 1.600 mkgf. Na prática, faz entre 0 e 100 km/h em 2,4 segundos. Os 200 km/h são batidos em 6,5 segundos e os 300 km/h, em 13,6 segundos. A velocidade máxima é limitada eletronicamente a absurdos 420 km/h, pois, de acordo com a marca, poderia ser maior. No entanto, a Bugatti afirma que não há pneu de produção capaz de suportar o estresse de tal velocidade.
No início do texto, comentamos sobre o preço base do Chiron (2,4 milhões de euros). Entretanto, cabe esclarecer que essa conta já deve estar (bem) maior. Afinal, a etapa de customização ainda não acabou. Mas, pelo jeito, isso não é problema para o empresário.
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