A Citroën deu o golpe de misericórdia no C4 Cactus no mercado europeu. O fim da produção, que já havia sido anunciado, chegou após seis anos de mercado. A produção do SUV compacto estava a cargo da planta de Villaverde, na Espanha.
O modelo teve sua primeira reestilização em 2018, mesmo ano que chegou no Brasil. O atraso de quatro anos nunca explicado fez o C4 Cactus perder o bonde na onda dos SUVs, com um produto que tinha bom apelo visual e também motores justos para o produto.
C4 Cactus brasileiro tem plataforma e interior diferentes
No Brasil, o modelo continuará em produção, por enquanto. Diferentemente do europeu, que usava a plataforma PF1, o nacional foi produzido sobre a base MP1, uma versão mais básica, a mesma do antigo 208 e do nosso C3.
O C4 Cactus brasileiro também tem interior diferente, com algumas peças mais convencionais, como a saída do air bag do passageiro do painel e acabamento menos refinado.
Apesar de não ter aproveitado a crista da onda, ele é o modelo mais vendida da Citroën no País atualmente. No acumulado do ano, até novembro, vendeu 8.999 unidades e é o único carro da marca entre os 50 mais vendidos (carros + comerciais leves). Em 2019, ano cheio de vendas, foram 16.438 emplacamentos.
O Jornal do Carro está no Youtube
Inscreva-seMudanças de 2018 para cá e versões
Atualmente, o C4 Cactus tem cinco versões e uma série especial. Live, Feel, Feel Pack, Shine e Shine Pack. A série especial pe a C-Series. Os preços variam entre R$ 91.990 e R$ 119.990. O motor é o 1.6 aspirado e flexível de até 118 cv ou o 1.6 turbo flexível de até 173 cv. O câmbio é sempre o automático de seis marchas.
Entre as perdas do C4 Cactus entre o lançamento em 2018 e agora na linha 2021, estão 4 cv na versão aspirada, que tem 118 cv e tinha 122 cv e as opções com câmbio manual de cinco velocidades.