Você está lendo...
Citroën registra sedã do C3 no Brasil para rivalizar com Onix Plus e Virtus
Notícias

Citroën registra sedã do C3 no Brasil para rivalizar com Onix Plus e Virtus

Produzido e comercializado na Índia, a versão sedã do C3 adota motor 1.2 turbo de até 115 cv

Emily Nery, para o Jornal do Carro

04 de nov, 2020 · 4 minutos de leitura.

Publicidade

c3
Citroën registra sedã de C3
Crédito:Reprodução/INPI

Embora tenha perdido espaço para os SUVs, o segmento do sedãs compactos é um dos mais renovados do mercado. A Citroën, de olho neste público, registrou a patente de um novo sedã compacto no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial).

Vendido na China, o C3L foi desenvolvido a partir do crossover C3-XR, cujo modelo já foi registrado no Brasil. A joint venture Dongfeng Peugeot-Citroën utiliza a velha conhecida plataforma PF1/BVH1 do C3, Aircross e Cactus para produzir os dois veículos.

citroen c3l
Com suspensão mais elevada, o modelo tem porte de sedã aventureiro. Divulgação/Citroën

Publicidade


Tamanho é similar ao Virtus

Curiosamente, o C3L tem algumas características parecidas com sedãs compactos vendidos no Brasil. Suas dimensões, por exemplo, se assemelham as do Virtus: 4,49 metros de comprimento, 1,78 m de largura, 1,51 e altura e 2,65 de entre eixos. No entanto, ele se distingue do três volumes da Volkswagen está no porta-malas: de acordo com a montadora, a capacidade do bagageiro é de surpreendentes 627 litros.

Já na traseira, os farois mais horizontalizados remetem ao Onix Plus. Do crossover C3-XR, o sedã herda principalmente os elementos frontais.

O motor escolhido pela francesa teria chances de rivalizar à altura de seus concorrentes e emplacar nas vendas. O três cilindros 1.2 aspirado de C3 brasileiro virou um 1.2 turbo, que garante até 115 cv e 19,4 kgfm. O câmbio é automático de seis velocidades.


Citroen C3L
Dianteira do sedã herda elementos do crossover C3-XR Divulgação/Citroën

Vinda do crossover e do sedã é difícil

Certamente a Citroën pretende aposentar a atual geração do C3. Contudo, o sucessor não será o C3-XR. Por sua vez, o SUV subcompacto derivado do Aircross é quem deve dar as caras por aqui.

Outro impasse para a chegada do crossover e do sedã compacto, é a plataforma antiga. A PF1, que produz os modelos da planta de Porto Real (RJ), será descontinuada para dar lugar à CMP, responsável por produzir o novo Peugeot 208. Em julho, a PSA anunciou o investimento de R$ 220 milhões para introduzir a nova plataforma na fábrica.


Apesar disso, um três volumes compacto seria uma boa escolha para a Citroën, que devido à alta do dólar, paralisou a importação do C4 Lounge da Argentina.



Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.