Com a alta da inflação e o mercado ainda em recuperação, é comum ouvir as pessoas dizendo que os carros 0-km estão muito caros. No entanto, preço alto pode ser relativo para uma pequena parcela de endinheirados. É o caso do atacante do Al-Nassr, Cristiano Ronaldo, que ostenta uma enorme coleção de superesportivos e luxuosos. Na garagem do atacante há modelos como, por exemplo, Bugatti Chiron, McLaren Senna e Lamborghini Aventador. Um dos carros do português, inclusive, está na lista dos modelos mais caros do mundo, que o Jornal do Carro mostra abaixo. Os valores, convertidos para real, não incluem impostos e outras taxas.
5. Bugatti Centodieci: € 8 milhões, ou R$ 43 milhões
No quinto lugar da lista ficou o Bugatti Centodieci, que teve apenas 10 unidades produzidas. O jogador de futebol Cristiano Ronaldo tem uma. O superesportivo celebra os 110 anos da marca e tinha preço sugerido a partir de € 8 milhões. Ou seja, equivalentes a R$ 43 milhões na conversão direta, sem taxas. O supercarro é inspirado no Bugatti Chiron.
Sob o capô do Centodieci está o motor W16 de 8litros com quatro turbos. Como resultado, a potência é de 1.600 cv. De acordo com a marca, o câmbio é automático de sete marchas e a tração é integral. Ainda conforme a Bugatti, com esse conjunto o carro pode acelerar de 0 a 100 km/h em meros 2,4 segundos. A velocidade máxima é de 380 km/h.
4. Rolls-Royce Sweptail: US$ 12,8 milhões, ou R$ 63 milhões
Em seguida aparece o Rolls-Royce Sweptail, em quarto lugar. O cupê para lá de luxuoso tem preço sugerido de US$ 12,8 milhões, ou cerca de R$ 63 milhões. A marca britânica produziu apenas um exemplar do carro, que traz características únicas como o teto de vidro. O desenho remete aos Rolls-Royce das décadas de 1920 e 1930. Na cabine, há apenas dois assentos. Por fim, o Sweptail conta com motor V12 de 460 cv de potência.
3. Pagani Zonda HP Barchetta: US$ 17,6 milhões, ou R$ 86 milhões
Na terceira posição está o Zonda HP Barchetta, da Pagani. O carro foi revelado em 2017 e teve apenas três unidades produzidas. Uma delas, inclusive, ficou como um presente de 60 anos para o fundador da marca, o argentino Horario Pagani. Além disso, surgiu como uma edição especial em comemoração aos 18 anos do Zonda.
De acordo com a marca, o visual do superesportivo é inspirado em barcos. Por isso não há teto e o para-brisa é como o de lanchas de competição. Além disso, há uma grande asa na traseira, bem como rodas com desenho exclusivos. Por dentro, o acabamento é de couro bege com costuras azuis e há detalhes de madeira no painel e nas portas. Segundo a Pagani, o motor V12 de 7,3 litros desenvolvido pela AMG, a divisão esportiva da Mercedes-Benz, gera 800 cv.
2. Bugatti La Voiture Noire: US$ 18,7 milhões, ou R$ 92 milhões
A Bugatti também garantiu a segunda posição de nossa lista. Porém, não com um modelo de série, como o Centodieci, mas com um carro ainda mais exclusivo. Ou seja, o La Voiture Noire, ou “Carro Preto”, em tradução livre. O supercarro é inspirado no Type 57 SC Atlantic, da década de 1930. No entanto, está repleto de soluções ultramodernas, como o motor W16 de 8 litros, quatro turbos, 1.500 cv de potência e mais de 163 mkgf de torque.
O supercarro teve apenas uma unidade feita pela marca francesa, criada pelo italiano Ettore Bugatti. italiana. Revelado pela Bugatti durante o Salão de Genebra (Suíça) em 2019, o modelo tinha preço sugerido de € 11 milhões. Porém, o carro sumiu e só reapareceu em 2021. Seu comprador é um mistério. Segundo especulações da imprensa europeia, o dono seria o ex-presidente do Grupo Volkswagen, Ferdinand Piech. Afinal, a marca é uma das que pertencem ao grupo alemão.
1. Rolls-Royce Boat Tail: US$ 28 milhões, ou R$ 137 milhões
Por fim, o 1° lugar da lista do Jornal do Carro ficou com o Rolls-Royce Boat Tail, ou cauda de barco. O motivo é que as linhas e o sistema de abertura do porta-malas são inspirados nas de iates de luxo. Aliás, nas fotos feitas pela marca, há vários itens que remetem a piqueniques na praia, como geladeira para champanhe, guarda-sol e banquetas. Porém, essas peças são feitas de fibra de carbono. Além disso, há um jogo de jantar completo que inclui talheres e pratos de porcelana exclusivos.
De acordo com a marca britânica, apenas três unidades foram produzidas. Embora os preço não tenham sido revelados, a estimativa é de que o valor inicial seja de US$ 28 milhões. Apesar de ter 5,8 metros de comprimento, o Boat Tail pode levar apenas quatro pessoas. Além disso, espaço, mesmo só há para quem vai na frente. A cabine tem revestimento de couro azul e há detalhes de madeira laqueada. Bem como o inconfundível e clássico relógio analógico no painel. O motor é o V12 de 6,75 biturbo a gasolina utilizado nos modelos Cullinan e Phantom, que gera potência entre 571 cv e 608 cv.
Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?
Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade
26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.
Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).
No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.
Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.
Centro de gravidade
Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.
Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento.
E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.
Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:
– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.
– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.
– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.
– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.
– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.