Há alguns meses a BMW surpreendeu o mercado brasileiro com o lançamento do i7. Mas grandes sedãs dotados de luxo extremo não são apenas coisa de fabricante alemã. A China também tem alguns exemplares. Mas o mais caro fabricado no país asiático é, certamente, o FAW Hongqi L5. O sedã de quase 6 metros de comprimento não sai por menos de 5 milhões de yuans (cerca de R$ 3,4 mi, na conversão direta).
O modelo bebe na fonte do Rolls-Royce Phantom. Na aparência, por exemplo, basta olhar a caída traseira do teto e matar a charada. A dianteira lembra bastante os Hongqi produzidos no final dos anos 1950, quando nasceu a empresa.
Do lado de dentro, o FAW Hongqi L5 também tem um relógio analógico bem no centro do painel. Será coincidência? Não! Ademais, o painel tem, no total, três telas que ficam em uma única peça. Ainda do lado de dentro, há diversos botões no console central.
Mecanicamente, a marca usa seu próprio motor V12 de alumínio, com 6 litros e potência de 400 cv. Junto a ele há uma transmissão automática de seis marchas e tração nas quatro rodas. Mesmo com peso superior a 3 toneladas, a velocidade máxima é de 200 km/h. O tanque de combustível tem 105 litros. Por fim, o modelo tem suspensão independente e amortecedores pneumáticos.
Do governo para as ruas
Cabe contextualizar o histórico do carro. De início, o sedã de luxo era destinado aos dirigentes do Partido Comunista. Entretanto, sua comercialização na China foi liberada – claro, para os endinheirados que podem pagar pelo modelo fabricado pela FAW. Em síntese, a sigla significa vem de First Automobile Works.
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