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Chery e Effa aceleram construção de fábricas no Brasil
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Chery e Effa aceleram construção de fábricas no Brasil

A Chery e o Grupo Effa anunciaram que vão acelerar a entrada no País para evitar impostos mais elevados. Ainda nesta terça, Mantega disse que o governo pode flexibilizar a alíquota do IPI para as marcas que tiverem plano de investimento no Brasil

25 de out, 2011 · 4 minutos de leitura.

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 Chery e Effa aceleram construção de fábricas no Brasil

(Foto: Márcio Fernandes/AE)

A Chery e o Grupo Effa anunciaram que vão acelerar a entrada no País para evitar impostos mais elevados. Nesta terça, 25, a Chery decidiu antecipar a implantação de sua fábrica em Jacareí, no interior de São Paulo. Assim, a expectativa é que a unidade comece a operar antes do segundo semestre de 2013, como divulgado anteriormente.

Hoje, o Grupo Effa, fabricante de automóveis do Uruguai e importador de carros da marca chinesa Lifan no Brasil, disse que espera começar a produzir veículos comerciais em sua fábrica na Zona Franca de Manaus já em 2012 e que está procurando fornecedores brasileiros para que os carros possam ser montados também com pelos menos 65% de peças nacionais.

“O investimento planejado inicialmente era de US$ 50 milhões, mas o valor pode mudar”, afirmou o diretor de marketing do Effa, Clovis Rodrigues à Dow Jones. “O mercado brasileiro é repleto de surpresas, tanto do governo quanto da capacidade do consumidor”, disse.

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Aumento do IPI poderá ser flexibilizado
O Ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse há pouco que o governo pode flexibilizar a alíquota do IPI para as empresas que tiverem um plano de investimento consistente no Brasil. “Isto vai ter que entrar no novo regime automotivo. Há a possibilidade de flexibilizarmos a medida, mas dentro de um regime que exija cada vez mais índice de nacionalização”, afirmou.

Mantega disse que o governo não quer apenas a construção de galpão ou montagem de veículos no País. “Queremos produção nacional de autopeças, de partes feitas no Brasil”, completou. “Se as empresas vierem com programas consistentes de investimento podemos estudar a possibilidade de aceitar um prazo para a efetivação dos investimentos no País”, reforçou.

O ministro explicou que o novo regime, que está sendo discutido com a Anfavea, exigirá um índice de nacionalização maior que os 65% cobrados hoje para manter a alíquota do IPI sem elevação. Mantega disse que o novo regime automotivo será anunciado antes do vencimento do decreto que aumentou o IPI para carros importados, que tem data final em 31 de dezembro de 2012.


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