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Chevrolet Onix volta a ser produzido após desastre no RS
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Chevrolet Onix volta a ser produzido após desastre no RS

Onix e Onix Plus já vendem menos por conta da paralisação na produção em Gravataí; catástrofe afeta outras fábricas e fornecedores

Vagner Aquino, especial para o Estadão

24 de mai, 2024 · 5 minutos de leitura.

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Onix
Chevrolet Onix e Onix Plus são produzidos na fábrica de Gravataí (RS)
Crédito:Chevrolet/Divulgação

A catástrofe no Rio Grande do Sul afetou a produção da General Motors no Brasil. Mas, no início desta semana, a fábrica de Gravataí (RS), paralisada desde o dia 2 de maio, reabriu suas portas e retomou a produção do hatch Onix e do sedã Onix Plus.



De acordo com o sindicato dos metalúrgicos, a fábrica de Gravataí voltou a operar em regime de turno único, com total de 1.000 funcionários. Mas a expectativa é que a reabertura de estradas e vias no Estado do Rio Grande do Sul facilite, também, a retomada do segundo turno de produção, o que deve acontecer até o fim do mês.

Seja como for, a baixa na produção já vem afetando o desempenho da dupla de entrada da GM. Nesse sentido, de acordo com números prévios da Fenabrave, nesta sexta-feira (24), o Chevrolet Onix caiu para o quarto lugar do ranking dos automóveis e comerciais leves mais vendidos do mês, com 4.530 emplacamentos. No fechamento de abril, entretanto, era o terceiro, com 9.087 unidades registradas.

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Chevrolet/Divulgação
Chevrolet Onix Plus já caiu para 10º no ranking dos mais vendidos (Chevrolet/Divulgação)

Já o sedã Onix Plus aparece no décimo lugar da lista, com 3.743. Resultado bastante inferior ao do fechamento de abril, quando o sedã de entrada conquistou o sexto lugar, com 7.049 emplacamentos. Lembrando que ainda falta uma semana para acabar o mês e, desse modo, muita coisa pode mudar.

Situação gerou impactos por todos os lados

A catástrofe no Sul do País tem causado impactos por todos os lados. Além da fábrica de Gravataí (RS), os estragos têm vitimado outras empresas e afetado também toda a cadeia automotiva. Afinal, o Rio Grande do Sul também produz peças, que são destinadas à outras partes do País. Isso, a princípio, já tem refletido em desabastecimento.


Essa situação tem obrigado outras fabricantes a paralisarem suas atividades, como a Volkswagen, por exemplo, que parou as plantas de São Bernardo do Campo, Taubaté e São Carlos (todas, no Estado de São Paulo). Em comunicado à imprensa na segunda-feira (20), a Volkswagen confirmou que deu férias coletivas aos funcionários e afirmou que “em função das fortes chuvas que acometem o Rio Grande do Sul e o povo gaúcho, alguns fornecedores de peças da Volkswagen do Brasil, com fábricas instaladas no Estado, estão impossibilitados de produzir nesse momento”.

Volkswagen/Divulgação
Fábrica da VW na Rodovia Anchieta, em SP (Volkswagen/Divulgação)

Isso, consequentemente, afeta a produção de Nivus, Saveiro, Virtus e Polo GTS (fabricados na Anchieta), bem como a do Polo, cujas demais versões são feitas em Taubaté. Por fim, a linha de motores da VW, feitos em São Carlos, também sofrem impacto. “A fábrica de São José dos Pinhais (no Paraná), neste momento, seguirá produzindo normalmente”, informa a VW.


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