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Colecionador compra lote com 40 esportivos
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Colecionador compra lote com 40 esportivos

Canadense, que venceu rifa de Shelby e ganhou na loteria, recebeu oferta do lote e arrematou os 40 carros

26 de jun, 2014 · 3 minutos de leitura.

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 Colecionador compra lote com 40 esportivos
Canadense comprou lote guardado em celeiro, incluindo Mustang Shelby, Ford GT e Plymouth Prowler

O canadense Lawayne Musslewhite desembolsou US$ 1,1 milhão, cerca de R$ 2,4 milhões, para ficar com o lote de 40 preciosidades que estavam abandonadas no celeiro de um rico fazendeiro que decidiu se desfazer dos carros por estar doente.

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Entre as pérolas que estavam largadas e convivendo em meio ao feno e à poeira estão quatro Plymouth Prowler, três Ford GT, incluindo um Heritage Edition, bastante raro, e meia dúzia de Corvette, além de um Mustang Shelby GT500 conversível 0-km.


Os novos brinquedos de Musslewhite estavam bem sujos e precisavam de um trato completo. Assim, o canadense sortudo resolveu fazer uma parceria com a R&A Motorsport, gabaritada restauradora de Shelby. Agora, além de cuidar de sua coleção particular, ele vai criar uma filial da Shelby no Canadá.

Mas esse não foi o primeiro golpe de sorte do colecionador. Desde os 16 anos de idade, Musslewhite trabalhava com restauração e venda do clássico Mustang e muitos modelos já passaram por suas mãos. Em 2010 ele ganhou US$ 22,3 milhões (R$ 49 milhões) na loteria e gastou parte do dinheiro comprando mais Mustang para trabalhar com eles. Tempos depois, Musslewhite decide participar de uma rifa do Shelby American Collection Museum. O prêmio? Um Mustang Shelby, que foi parar em sua garagem.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”