Apenas 24 horas. Esse foi o tempo necessário para que o SU7, o sedã elétrico da Xiaomi, tivesse 88.898 pedidos realizados. O feito histórico aconteceu logo após a abertura das vendas do modelo, que estreou, na China, na última semana. A forte demanda, no entanto, pode fazer com que as entregas demorem até seis meses. A meta de produção da marca para o primeiro ano cheio é de 150 mil unidades.
Além de conhecida no ramo de tecnologia, afinal, a Xiaomi fabrica smartphones, um dos principais apelos para tal sucesso vem dos preços competitivos do SU7. Os valores partem de 215.900 yuans (cerca de R$ 152 mil, na conversão direta). A fabricante confessa praticar preços de custo na versão de entrada a fim de conquistar a clientela.
Vendido em três versões de acabamento, o Xiaomi SU7 tem autonomia de até 800 km, no modelo topo de linha. O concorrente de Porsche Taycan, IM L6 e Tesla Model S tem, a princípio, bateria de 101 kWh e dois motores elétricos (tração nas quatro rodas) que geram 663 cavalos de potência, combinados, e 85,4 mkgf de torque. Acelera de 0 a 100 km/h em 2,78 segundos e chega à velocidade máxima de 265 km/h.
Tecnologias
Dentre as tecnologias, o carro permite comandar vários aparelhos da marca, como itens de casa, por exemplo. Tem telas para os passageiros, que viram tablets. Além disso, os dispositivos têm sincronização com o display central.
O sedã, de quase 5 metros de comprimento, tem futurismo até nas assistências à direção. Há 15 radares, 11 câmeras e até raio laser para ajudar na estrada. A condução autônoma é comandada por esses sistemas, que geram um mapa 3D ao redor do carro, com precisão de 10 centímetros. Outro algoritmo elimina chuva e neve das medições, e detecta objetos entre 5 cm e 10 cm ao redor do modelo. Suas entregas começam no fim deste mês.
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