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Compra da Opel pela PSA será anunciada na segunda
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Compra da Opel pela PSA será anunciada na segunda

O Grupo PSA Peugeot-Citroën deve anunciar a compra da Opel e formar o segundo maior fabricante europeu

04 de mar, 2017 · 3 minutos de leitura.

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 Compra da Opel pela PSA será anunciada na segunda
Opel e PSA passarão a ser o segundo maior grupo na Europa

Parece que o negócio entre o Grupo PSA (Peugeot-Citroën) e a Opel já é uma realidade. De acordo com a agência de notícias Reuters, o plano para a compra da subsidiária européia da GM foi fechado e será anunciado na segunda-feira (6) antes da abertura dos mercados.

Após uma série de negociações, que envolveram a aceitação dos acionistas da Opel pela aquisição e até o sindicato, que temia o fim das fábricas na Alemanha, o que já foi negado pela PSA, os controladores da PSA, que tem como seus maiores acionistas a família Peugeot, o governo francês e a chinesa Dongfeng, também aceitaram o negócio.

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Quando a compra da Opel for concretizada, o Grupo PSA passa a ser o segundo maior fabricante de automóveis da Europa em market share, atrás apenas da Volkswagen e a frente da Renault. Se somados os números, PSA e Opel tiveram receita de 71,6 bilhões de euros e venderam 4,3 milhões de carros em 2016.

A General Motors, que é dona da Opel e da marca britânica Vauxhall – que também entra na negociação -, tenta vender a operação européia desde a crise de 2009, quando a companhia norte-americana entrou com pedido de falência. Isso porque, a Opel pelo 16º ano consecutivo apresentou perdas.


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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”