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Conheça o carro do seu time no Brasileirão
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Conheça o carro do seu time no Brasileirão

Com fim do Campeonato de 2013, escolhemos os representantes dos 20 times nacionais da elite do futebol

09 de dez, 2013 · 16 minutos de leitura.

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 Conheça o carro do seu time no Brasileirão
Audi R8, tão estável quanto o Grêmio em 2013

O Campeonato Brasileiro 2013 acabou e com ele a certeza de que há muito tempo não víamos algo tão conturbado. Foi um sobe e desce incessante. O Cruzeiro foi tão rápido que, com quatro rodadas de antecedência, conseguiu levantar a taça quebrando a sequência de campeões paulistas ou cariocas na era dos pontos corridos. O São Paulo, por exemplo, estava na berlinda e, no final, conseguiu galgar uma posição interessante do meio da tabela. Já o campeão de 2012, Fluminense, sofreu com o drama do rebaixamento junto com Vasco. Ponte Preta e Náutico também caíram. Porém, nosso papo é carro. Então, escolhemos o veículo que melhor representa cada time deste Brasileirão. Leia, vibre, chore e xingue. O que importa, no final, é a paixão pela redonda – e pelas quatro rodas.

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Cruzeiro – Bugatti Veyron 16.4 Super Sport

O Bugatti é capaz de alcançar 415 km/h. Uma rapidez de dar inveja até ao Cruzeiro. O Clube mineiro atropelou o resto das equipes no Brasileirão e foi campeão com quatro rodadas de antecedência. Além disso, ele quebrou o tabu de campeões paulistas e cariocas que pairava sobre as últimas dez edições do campeonato com pontos corridos.

Grêmio – Audi R8


O time do sul do País também mandou bem. Conseguiu se recuperar rápido no sobe e desce e manteve uma estabilidade digna de Audi R8. O esportivo alemão é capaz de alcançar 100 km/h em meros 3,5 segundos, um golaço, mas não é o suficiente para alcançar um Bugatti, né?

Atlético-PR – Honda Civic

O Atlético do Paraná fez uma ótima campanha. Mostrou solidez e foi ágil nas retomadas. Um time estável, como é o Honda Civic. Em 2013, conseguiram vaga na Libertadores e um vice na Copa do Brasil. Sua estrela é o experiente Paulo Baier, tão experiente quanto o sedã líder de vendas do segmento da marca japonesa.


Botafogo – Toyota Corolla

Assim como o Atlético, o Botafogo também conta com a experiência de um único jogador. O holandês Seedorf fez uma campanha incrível e mostrou muita vitalidade no auge de seus 37 anos. No começo do campeonato, o Botafogo até que estava bem, mas sofreu com uma queda de rendimento, assim como o Corolla (outro carro cheio de anos de vida), que, após a chegada da nova geração do Honda Civic, se estabilizou no segundo lugar na tabela dos sedãs.

Vitória – Toyota Prius


O time fez bonito como não fazia há anos. O time baiano, que subiu para a elite do futebol em 2013, conseguiu uma vaga na copa Sul-Americana e, de quebra, foi o time mais ”politicamente correto”. Assim, como o híbrido Prius, que conta com motor elétrico para poluir menos o meio ambiente. Dos 20 times do campeonato, o Vitória foi o mais disciplinado, com média de 15,6 faltas por jogo.

Goiás – Chevrolet S10

A Chevrolet já afirmou que a picape, que chegou a sua 2ª geração em 2012, tem seu maior mercado no centro-oeste do País. É de lá que o Goiás, com uma equipe acanhada, mas com muita raça, tirou suas forças. Mérito para o ”gordinho artilheiro”, Walter, que meteu 13 gols no campeonato, apenas 5 abaixo do líder Éderson, do Atlético-PR. Para levar esse peso-pesado do futebol, nada melhor do que um carro raçudo.


Santos – Peugeot 208

Moderno e atualizado, o Peugeot 208 é um ótimo carro. Porém, não tem sido comum vê-lo brilhar. A média de vendas deste modelo é de 1.640 por mês, até novembro. O Santos não brilhou. Flertou com a zona de rebaixamento por algumas rodadas, mas conseguiu se erguer. É um time jovem, assim como o 208. Ambos precisam amadurecer, mas têm futuro.

Atlético-MG – Subaru Impreza WRX STI


Se o Vitória foi o mais disciplinado, o Galo foi o mais agressivo, com média de 34,1 faltas por jogo. Mais faltoso do que ele, só o Impreza WRX STI. Só que a agressividade do Subaru é boa. Um baita carro, campeão de diversos campeonatos de rali, como Atlético, campeão da Libertadores deste ano.

São Paulo – Land Rover Defender

Quem torce para o São Paulo sofreu este ano. O time paulista chegou a 18ª posição em algumas rodadas, para o desespero da torcida tricolor. Mas, o time ligou a tração 4X4 com redução à lá Land Rover Defender e escalou posições com muita técnica e garra. Méritos para o professor Muricy, que conseguiu tirar o time da lama e fez um ótimo circuito off-road.


Corinthians – Golf 4,5

O Corinthians ganhou tudo em 2012: um Campeonato Brasileiro, uma Libertadores, um Mundial e, de quebra, um Paulista e uma Recopa este ano. Mas, se falarmos de Brasileiro 2013… além de uma série infinita de empates, o elenco não empulgou a torcida alvinegra. Assim como o antigo Golf, que ganhou diversos comparativos e foi um ótimo carro. Mas, com a chegada da nova geração, acabou ficando de lado. Mas, continua um ótimo carro.

Flamengo – Focus Hatch


O Mengão conseguiu se sair melhor na Copa do Brasil do que no Campeonato Brasileiro. Mas se saiu melhor do que os outros times cariocas. O time é bom, mas tem falhas, como o Focus. Ambos precisam de um acabamento mais refinado e mais motor para conseguir vencer mais no próximo ano. Talento eles têm.

Portuguesa – Renault Fluence

Outro exemplo de raça, a Lusa suou neste campeonato. No final, conseguiu correr do rebaixamento após chegar a 20ª posição da tabela. É um time honesto e que todos gostam, como é o Fluence. Um sedã honesto e bem acertado, com bastante espaço, mas que não tende a ser um desejo de compra.


Coritiba – Renault Sandero

Ambos vêm do Paraná. O Sandero, fabricado em São José dos Pinhais, é o líder de vendas da Renault e tem bom custo-benefício. O Coxa foi tetra do Campeonato Paranaense após 39 anos, mas, no Brasileirão, sofreu com o altos de baixos e, no final, correu para escapar do rebaixamento, ficando em posição abaixo do rival. Destaque para o talentoso e experiente Alex.

Bahia – Chevrolet Sonic


Neste ano, o Bahia conseguiu manter um bom ritmo de jogo no início da temporada. Chegou a participar do G-4 no primeiro turno, mas, do segundo turno em diante, despencou. A estabilidade é conhecida do Sonic. Um carro sólido, com direção direta e rápida e estilo ousado, mas que tem pouca representação nas vendas nacionais. Os dois precisam melhorar suas imagens com urgência.

Internacional – Citroën C4 Lounge

A influência cultural da Argentina está tanto na torcida do Inter quanto no sedã da Citroën, fabricado em Mendoza. O Colorado não teve bom desempenho neste campeonato, apesar de contar, no papel, com um dos melhores times. Assim é o Citroën que, apesar de ter bom custo-benefício e um pacote de dar inveja, ainda não conseguiu emplacar nas vendas nacionais.


Criciúma – VW Gol

Raça. Essa é a palavra que define tanto o Criciúma, quanto o VW Gol, que conta com bom motor (mesmo na versão 1.0) para o dia a dia. O rebaixamento rondou o time Catarinense que conseguiu se recuperar nas últimas rodadas. Destaque para o atacante Lins, que marcou 11 gols no campeonato.

Fluminense – VW Kombi


Um campeão que sai de cena. A história é triste para os dois lados. O Flu amargou o rebaixamento em 2013 após ser campeão em 2012, a Kombi era campeã de vendas entre os utilitários, mas foi tirada de cena pela Volkswagen. Uma perda para o mundo automotivo, outra para o futebol nacional. Pelo menos um deles ainda pode voltar a brilhar…

Vasco – Fiat Uno/Mille

Os rivais dizem que o Vasco é o ”eterno vice”. Para acompanhá-lo, ninguém melhor do que o Uno, que vive na segunda colocação abaixo do Volkswagen Gol. Também outro caso de um time que sai de cena junto com seu respectivo carro. Após 30 anos, o Mille, lançado em 1984, sairá de cena. 2014 será um ano triste para o fãs do carro e do Vasco.


Ponte Preta – Toyota Etios Cross

A Ponte não tem conseguido emplacar bons resultados. A Macaca, um dos times mais antigos do Brasil, não jogou bem o Brasileiro e, agora, tenta melhorar sua situação na final da Sul-Americana. Com o problema da prioridade dos campeonatos e com um time tão caricato quanto do Etios Cross, o rebaixamento veio à tona. Mas o time pode mudar, melhorar, se reerguer e vencer. Brilhar. Já o Etios…

Náutico – Lada Laika


A semelhança entre o Náutico e o Lada é evidente. O time não joga bonito, nem o Laika. O time não tem pulmão para correr, nem o Laika. O time não tem estrutura para se manter na elite do futebol, nem o Laika teve na elite dos carros vendidos no Brasil. O time tem uma torcida incansável e fãs que lotam o estádio não importa a sua situação, o Laika…

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