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Conheça o Yamaha MOTIV
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Conheça o Yamaha MOTIV

Minicarro foi criado em parceria entre fábrica japonesa e projetista do McLaren F1

22 de nov, 2013 · 3 minutos de leitura.

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 Conheça o Yamaha MOTIV

Carros urbanos tendem a ser racionais ao extremo. A união entre formas compactas e motores econômicos tende a passar longe de qualquer emoção.

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Mas quando Gordon Murray – famoso projetista que já trabalhou na Fórmula 1 e tem entre suas criações o supercarro McLaren F1 – está por trás de um projeto, a situação tende a ser diferente. Murray passou os últimos tempos desenvolvendo o T.25 e o T.27, dois carros elétricos. Até que a Yamaha o contratou para fazer um carro urbano.

A ideia era rivalizar com modelos como o Toyota IQ e o Smart. E dessa ambição surgiu o Yamaha MOTIV e sua versão elétrica, o MOTIV.e. O carro usa um sistema de construção criado por Murray chamado iStream. O princípio desse método consiste em utilizar uma estrutura tubular reforçada e uma carroceria feita com plástico especial. O intuito disso é tornar o conjunto simples de ser construído, reduzindo o peso em relação a uma estrutura de aço sem penalizar a resistência.

Primeira versão do veículo, a MOTIV usará um motor 1.0 tricilíndrico da Yamaha, com cerca de 80 cv de potência, o suficiente para o carro ir aos 160 km/h. Já a elétrica entrará em cena com um propulsor de 33 cv e 160 km de autonomia. Em ambas, o propulsor terá posição central traseira, com o câmbio de seis marchas e dupla embreagem mandando a força do motor para o eixo de trás.


Mesmo com um sistema de construção voltado ao baixo custo, o preço estimado é similar ao cobrado pelo Smart.

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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”