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Contran determina o fim da Kombi
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Contran determina o fim da Kombi

Tentativa de burlar a exigência de ABS e aibags foi negada pelo órgão de trânsito

19 de dez, 2013 · 4 minutos de leitura.

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 Contran determina o fim da Kombi
Kombi perdeu seus dois anos de sobrevida

O governo decretou oficialmente ontem o “funeral” da Kombi. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) recusou o pedido da Volkswagen e do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC para que a indústria continuasse a fabricar por mais dois anos o modelo sem incluir airbag e freio ABS.

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A exigência de que todos os carros fabricados no País a partir de 2014 deverão ser equipados com airbag e ABS foi a deixa para que a indústria automobilística retirasse de linha modelos que são incapazes de incluir esses dispositivos, como Volkswagen Gol G4 e Fiat Uno Mille.


O diretor de relações governamentais da montadora, Antonio Carlos Megale, usou a perda de aproximadamente 1 mil empregos na linha de montagem para pedir uma exceção à regra.

Segundo o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, o governo não pode prescindir de exigir esses itens de segurança em todos os modelos, já que pesquisas mostram que os equipamentos salvam a vida de 30 mil pessoas por ano em acidentes de trânsito.

O presidente em exercício do Contran, Moram Duarte, disse que só agora, a menos de duas semanas para a exigência entrar em vigor, a fabricante procurou o órgão, embora a resolução tenha dado quatro anos de adaptação. “Todas as montadoras tiveram tempo para adequar a sua linha de produção às exigências do Contran.”


Na semana passada, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, abriu espaço para que a obrigatoriedade dos itens de segurança fosse colocada em discussão por estar preocupado com a inflação e as demissões no setor. Já na terça-feira, 17, Mantega recuou e manteve o prazo para ABS e airbag, mas cogitou uma exceção à regra para a Kombi que não teria um concorrente similar.

Procurada, a empresa disse não ter uma informação oficial sobre a decisão do Contran. Pela manhã, a Volkswagen informou que, mesmo que o governo anunciasse alguma medida para garantir a produção da Kombi, a empresa não confirmaria a manutenção da van em sua linha.

Colaboraram Cleide Silva e Luiz Guilherme Gerbelli


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