A “moda” do envelopamento de veículos começou na década de 90, nos EUA, e ficou popular no Brasil nos últimos anos. Porém, se o cliente quiser desfazer a personalização, é importante saber que o serviço de retirar o adesivo é mais complicado que o de aplicar.
“Na última vez que ‘desenvelopamos’ um carro, levou cinco dias”, explica o gerente da Flex Paint Car (3641-4191), na zona oeste, Francis Martins. “Era um Fiat Uno com adesivos não indicados para automóveis.” Na funilaria, o serviço parte de R$ 1.500.
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A loja da zona sul Upgrade Customs (3205-0104) só remove adesivos de carros que ela mesmo envelopou. O preço é de R$ 500 – enquanto o envelopamento parte de R$ 1.300.
De acordo com o proprietário, Leandro Del Grande, essa exigência ocorre porque a retirada depende da qualidade do material e da maneira como ele foi aplicado.
“Adesivos baratos ou inapropriados podem danificar a pintura”, explica.
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DICAS
Organizador do Cambea, campeonato de envelopamento que ocorre em 9 de maio na capital, Paulo Cetato alerta que existe uma extensa gama de adesivos: “A variação vai do tipo da cola ao peso. Certifique-se de escolher apenas os que têm especificação para aplicação em automóveis.”
Coordenador do Cambea, Alessandro Campos recomenda que a retirada não seja feita em temperatura baixa, pois o adesivo fica mais quebradiço, prejudicando a remoção. “O ideal é entre 15°C e 25°C.” Formar um ângulo de 45° em relação a superfície evita a permanência da cola na pintura.