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Dodge Durango vai melhor com novo câmbio
Avaliação

Dodge Durango vai melhor com novo câmbio

Grandalhão de sete lugares está mais potente, com novo câmbio e chega em versão única por R$ 249 mil

25 de set, 2015 · 5 minutos de leitura.

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 Dodge Durango vai melhor com novo câmbio
Na dianteira, novos faróis com LEDs diurnos e grade com nova identidade visual

A Dodge renovou o seu utilitário-esportivo de topo, o Durango, que chega ao País tabelado a R$ 249 mil. O modelo de sete lugares agora é ofertado em versão única – Limited – está mais potente, seu motor V6 3.6 passou de 286 cv para 294 cv e o câmbio automático de cinco marchas foi substituído por um de oito velocidades.

A reestilização do modelo atingiu os faróis que agora trazem LEDs diurnos, a nova grade em formato de cruz, e na traseira, a lanterna passou a ser uma peça única com mais de 100 diodos emissões de luz para iluminá-la.

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Essas novidades visuais são boas, mas falemos do principal, que é a maneira como o Durango ficou melhor de guiar, não tanto pelos 8 cv extras, mas sim pela inserção do câmbio automático de oito marchas que deu um pouco mais de fôlego ao abrutalhado utilitário.

Na cidade, com relações mais curtas entre as marchas, o Durango roda mais suavemente em comparação à maneira com que ele fazia, respondendo mais rapidamente ao comando no acelerador. Em trajeto rodoviário, ele consegue retomar a velocidade e realizar ultrapassagens com mais tranquilidade e de maneira mais silenciosa, já que o motor não é tão exigido quanto antes. Se o carro estiver com a capacidade máxima de pessoas e carga, o conjunto trabalha no limite, aí sim porque exigiria potência e torque superior.

Como um típico jipão feito para o consumidor norte-americano, o Durango tem a suspensão mole e muito macia, adequada as estradas deles, com muitas retas e piso bem pavimentado. Aqui, onde o asfalto nem sempre é perfeito e há muitas curvas, a carroceria apresenta mais rolagem lateral e trabalha demais. Para manter ele na trajetória, a tração é integral nas quatro rodas com divisão de força de 50% em cada eixo, o tempo todo.


Com ajustes de altura e distância para volante e banco do motorista, a ergonomia é exemplar à bordo do Dodge. A alavanca de câmbio virou um seletor, abrindo espaço para mais porta-objetos. O painel de instrumentos agora traz uma tela configurável para diversas informações, facilitando a leitura, por exemplo, da velocidade

O conjunto de conforto é formado por uma central multimídia com tela de 8,4″ sensível ao toque com entradas auxiliar, USB e SD, Bluetooth, leitor de DVD, navegador GPS integrado e duas telas de 9″ no encosto dos bancos dianteiros com fone de ouvido sem fio. No quesito segurança há seis air bags, dois frontais, laterais e cortina. Para os dias mais frios, que estão distantes atualmente, há volante e bancos dianteiros com aquecimento.

Por dentro, há espaço bom para até seis pessoas, sendo quatro adultos e duas crianças. Com um túnel central elevado, quem vai no meio da segunda fileira não tem o melhor mundo para acomodar suas pernas. O acabamento é de qualidade e ficou mais para um um estilo globalizado, e não tão voltado apenas ao gosto do consumidor norte-americano.


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