Um estudo feito pelo portal Automotive News em conjunto com a consultoria Equilar revela quais sãos os chefões das montadoras mais bem pagos atualmente. O levantamento considerou os resultados de 2021, quando o mercado internacional reagiu após o primeiro ano da pandemia. E também antes da atual crise dos chips, que afeta a produção em 2022. Seja como for, o primeiro da lista é – como esperado – o dono da Tesla, Elon Musk.
O executivo está cada vez mais bilionário. Segundo a pesquisa, o CEO e fundador da marca californiana de veículos elétricos faturou, no ano passado, nada menos que US$ 23,5 bilhões, o equivalente à quantia de R$ 120 bilhões na conversão direta.
Cabe salientar, entretanto, que o montante não reflete só o salário, mas incluí outros benefícios, como bonificações, prêmios e ações na bolsa de valores. No caso de Elon Musk, entre perdas e ganhos, a valorização dos papéis da Tesla foi decisiva para o resultado.
Mas não foi só Elon Musk que faturou alto em 2021. Peter Rawlinson, da Lucid (também de carros elétricos), aparece em segundo lugar na lista dos chefes mais bem pagos do setor automotivo (é o 3º do ranking geral). De acordo com o documento, o CEO ganhou US$ 67 milhões (quase R$ 347 mi, na conversão direta). Para fechar o pódio, por fim, vem a CEO da General Motors, Mary Barra, que embolsou US$ 62 milhões (R$ 320 mi).
Fora das montadoras
Vale explicar que não foram apenas nas montadoras que os CEOs ganharam mais em 2021. O estudo também analisou os fornecedores, cuja remuneração mais que dobrou na comparação com 2021, mesmo com a escassez de peças. Jensen Huang, CEO da Nvidia, recebeu US$ 560,9 milhões (quase R$ 3 bi) no ano passado. Assim como Elon Musk, no entanto, boa parte veio de ações, que representaram US$ 506,8 mi (R$ 2,6 bi) da remuneração total.
A princípio, o levantamento apontou que a média de remuneração dos executivos de grandes montadoras em 2021 aumentou 78%. Em valores, chegou a US$ 12,3 milhões (R$ 63 mi). O montante quase dobra quando comparado à renda média de 2020: US$ 6,9 milhões (R$ 35 mi). E quanto mais tempo de casa, mais dinheiro. Afinal, os CEOs que permanecem no cargo há pelo menos dois anos tiveram 90% de aumento.