Predicados muito bons no off-road geralmente são associados a um valente motor a diesel. Até agora, a Land Rover não oferecia essa opção no Brasil para o Range Rover Evoque. Essa “falha” foi resolvida com a estreia na linha do quatro-cilindros de 2,2 litros e 190 cv, o mesmo turbodiesel do Freelander, em versões com tabela de R$ 243 mil (Prestige) a R$ 294 mil (Prestige Tech Pack).
O principal ganho com o novo propulsor é a agilidade, proporcionada pelo pujante torque de 42,8 mkgf, disponível logo aos 1.750 rpm. São 8,2 mkgf a mais que a força gerada pela versão a gasolina que tem 2 litros, 240 cv e parte de R$ 182.500.
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O resultado são respostas rápidas ao acelerador, privilegiando o uso no asfalto, principalmente em estradas, apesar do apelo “lameiro” da fabricante.
Isso porque não é preciso parar no posto de combustível a toda hora. A unidade avaliada registrou consumo de 12,5 km por litro de diesel no computador de bordo, rodando em trecho urbano. Em avaliação feita no ano passado, a opção a gasolina marcou 10 km/l.
Em rodovias, a 120 km/h, o conta-giros fica quase o tempo todo abaixo das 1.500 rpm. Isso contribui para o baixo nível de ruído na cabine.
A economia de diesel é auxiliada pelo start&stop, que desliga o motor quando o carro para em congestionamentos e semáforos, por exemplo. O câmbio automático de nove marchas também ajuda a poupar.
Conforto. No Evoque, tudo está à mão do motorista. No volante de couro, é possível ativar o controlador de velocidade de cruzeiro, que facilita a vida de quem pega muita estrada.
O bom sistema multimídia traz tela central de 8 polegadas e duas no encosto dos bancos dianteiros. Já as câmeras externas projetam no monitor imagens para ajudar em manobras.