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Felipe Massa pilota Jaguar do novo 007
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Felipe Massa pilota Jaguar do novo 007

C-X75 que está em '007 contra Spectre' foi desenvolvido em parceria com a Williams, equipe do piloto

31 de out, 2015 · 3 minutos de leitura.

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 Felipe Massa pilota Jaguar do novo 007
Supercarro tem 850 cv de potência e mais de 100 mkgf de torque

A Jaguar levou o protótipo C-X75 de “007 contra Spectre”, que estreia no Brasil em 5 de novembro, para o México. Lá, o exemplar participou de uma ação com o piloto Felipe Massa, que está no país para participar, neste fim de semana, do Grande Prêmio do México, no renovado circuito Hermanos Rodriguez.

Com o objetivo de promover a estreia do longa nas Américas e também o retorno do Grande Prêmio do México. A Cidade do México aparece em algumas cenas de “007 contra Spectre”. Lá, o C-X75 foi pilotado por Massa em uma pista, em uma curta sessão (veja o vídeo abaixo).

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A escolha de Felipe Massa para liderar a ação é resultado do envolvimento da Williams, sua equipe, com o desenvolvimento do C-X75. Ele foi feito em parceria entre a Jaguar e o centro de engenharia avançada do time inglês.

Carro conceitual revelado em 2010, durante a celebração dos 75 anos da Jaguar, o C-X75 é o modelo do grupo automotivo inglês de maior destaque no novo filme (que traz também exemplares dos Land Rover Defender, Range Rover Sport SVR e Discovery Sport).


O protótipo é o carro do vilão Hinx, interpretado por David Bautista, que o piloto em cenas de ação pelas ruas de Roma.

Híbrido do tipo “plug-in” (cujas baterias podem ser recarregadas na tomada), o C-X75 entrega 850 cv e mais de 100 mkgf de torque.

A potência vem da combinação de um motor a eletricidade a outro a combustão, com quatro-cilindros e 1,6 litros, equipado com turbo e compressor mecânico.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”