Com as novas leis de emissões, a Fiat precisou fazer ajustes na picape Toro. A linha 2022 chega às lojas com novidades sobretudo na mecânica. O destaque é a redução do consumo de combustível em até 7,4%. Além disso, as versões com motor 2.0 turbodiesel trazem um tanquinho de Arla 32, com sistema de injeção de ureia para tratamento dos gases de escape.
Outra mudança importante é a despedida do motor 1.8 Etorq. Tal como o Jornal do Carro antecipou em julho de 2021, a Fiat Toro deixa de oferecer o velho motor de até 139 cv para cumprir os parâmetros do Proconve L7. Assim, a versão de entrada Endurance traz o 1.3 turbo T270, que gera até 185 cv e 27,5 mkgf de torque – ou 270 Nm, como na sigla.
Preços mais salgados
Essa troca do 1.8 flex pelo 1.3 turbo deixa a picape da Fiat mais potente e também cara. A Toro 2022 parte de R$ 137.990 na versão Endurance com câmbio automático de seis marchas. Depois, sobe para R$ 149.190 na opção Freedom com o mesmo conjunto. A versão intermediária também tem opção com o motor 2.0 turbodiesel ao preço de R$ 183.690.
O mesmo acontece nas versões Volcano. Com motor T270, custa R$ 163.290, enquanto a opção a diesel tem tabela de R$ 197.790. Por fim, as versões de topo usam sempre o 2.0 turbodiesel de 170 cv e 35,7 mkgf de torque. Este é conectado ao câmbio automático de 9 marchas e tem tração 4×4. A Toro Ranch sai por R$ 205.390, enquanto a Ultra alcança R$ 207.390.
Só a título de comparação, em abril de 2021, a Fiat Toro tinha preço inicial de R$ 114.890 e chegava a R$ 187.850. Ou seja, uma diferença de R$ 23.100 no preço base da linha anterior, e de R$ 19.540 no topo. Entretanto, a distância é ainda maior se a picape estiver com pintura metálica e o pacote opcional Connect Me. Assim, na nova linha ela sai por R$ 212.540.
Tanquinho de Arla 32
Apesar dos preços muito maiores, a Fiat exalta os ganhos de eficiência da Toro. Segundo a marca italiana, todas as versões estão 7,4% mais econômicas e, portanto, menos poluentes. Aqui, o destaque é o tanque de 13 litros de Arla 32, que é uma solução à base de ureia que filtra os gases de escape, reduzindo, então, o volume de emissões nocivas.
Importante dizer que caberá aos donos da nova Toro encher o tanquinho. A substância é usada comumente em caminhões e, por isso, é fácil de se encontrar em postos de combustíveis. Segundo a Fiat, cada tanque cheio permite rodar 10.000 km. Assim, a novidade não deverá pesar no bolso dos proprietários, com um custo inferior a R$ 0,05 centavos por quilômetro.
A montadora também explica que a adição do tanquinho não alterou o reservatório de combustível da picape, que permanece com 60 litros. Dessa forma, com um consumo médio de 12,7 km/l, a Toro a diesel tem autonomia de cerca de 760 km. Outro ponto destacado pela Fiat é a capacidade de carga, que passa a 1.010 kg nos modelos com motor turbodiesel.
Já as versões T270 bebem um pouco mais e têm tração apenas dianteira (4×2). A Fiat anuncia médias de consumo de 6,8 km/l (etanol) e de 9,7 km/l (gasolina) na cidade. Já na estrada, a picape da marca italiana faz 8,2 km/l e 11,6 km/l, na mesma ordem. O tanque de combustível tem 55 litros nos modelos flex, e a capacidade de carga do modelo cai para 750 kg.