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Flagra: elétrico BYD Seal 06GT surge pronto para o lançamento
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Flagra: elétrico BYD Seal 06GT surge pronto para o lançamento

Desenvolvido com foco no mercado europeu, novo hatch da BYD foi fotografado sem camuflagens na China e teve nome confirmado

Thais Villaça, Especial para o Jornal do Carro

16 de jun, 2024 · 4 minutos de leitura.

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BYD Seal 06GT
BYD Seal 06GT é flagrado na China com visual limpo
Crédito:Fast Technology/Reprodução

Após a BYD registrar as patentes para um novo hatch elétrico cerca de um mês atrás, referido como Seal X, o modelo foi flagrado na China praticamente sem camuflagem. Baseado no Ocean-M, conceito que esteve no Salão de Pequim em abril, as especulações eram de que o sobrenome X fosse apenas provisório. Ao que tudo indica, o carro será chamado de Seal 06GT – que já era uma das opções cotadas -, de acordo com a imprensa chinesa.



BYD Seal 06GT
Fast Technology/Reprodução

Apesar do visual limpo, todos os emblemas estavam cobertos. Uma das imagens publicadas, contudo, mostra claramente o 06GT escondido sob um plástico, indicando que o nome não deve mudar (veja acima). O hatch terá como foco o mercado europeu, com importações marcadas para o início de 2025. Mas também estará disponível em seu país de origem a partir do terceiro trimestre deste ano.

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BYD Seal 06GT
Fast Technology/Reprodução

Como será o BYD Seal 06GT

O Seal 06GT terá uma pegada esportiva para brigar com hatches elétricos como Volkswagen ID.3 GTX ou Fiat 500e Abarth. Com base na nova plataforma 3.0 EVO, terá versões com tração traseira, com um motor elétrico de 217 cv, ou integral, com um propulsor em cada eixo para entregar 421 cv. A velocidade máxima deve chegar a 200 km/h.

Apesar de ter alguma semelhança com o sedã Seal vendido no Brasil, o hatch traz diferenças fundamentais, como desenho dos faróis e do para-choque dianteiro e capô menos vincado, por exemplo. A traseira é similar ao do conceito, mas traz um para-choque mais discreto e exclui o enorme aerofólio presente no protótipo. 


BYD Seal 06GT
Fast Technology/Reprodução

Em termos de tamanho, o carro terá 4,63 metros de comprimento, 1,88 m de largura, 1,49 m de altura e 2,82 m de entre-eixos. A bateria será a já famosa Blade, mas a capacidade não foi divulgada. Com essas características, o Seal 06GT ficará acima do Dolphin. Conforme o site Car News China, o modelo custará entre 150 mil yuan e 200 mil yuan (de R$ 113.400 a R$ 151.200, na conversão direta).

BYD Seal 06GT
Fast Technology/Reprodução

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Sistema de controle de emissão exige manutenção e bom combustível

Filtros e catalisador podem sofrer danos irreversíveis com produtos de má qualidade

17 de jun, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os carros possuem equipamentos que filtram a saída do ar e até captam vapores dispensados no abastecimento. Quanto mais novo for o carro, mais sofisticado e eficiente será esse sistema de controle de emissões.

Modelos com motores a diesel, que dispensam a centelha da vela e causam a explosão somente com a compressão dos pistões, usam o filtro de particulado (DPF). E, em alguns casos, também o conversor de redução seletiva (SCR). Os veículos pesados acrescentam ainda um conversor catalítico de oxidação.

Todos esses sistemas exigem cuidados na hora da manutenção preventiva.

“O plano de manutenção determinado pelo fabricante contempla as ações necessárias para o funcionamento adequado dos sistemas”, explica Fernando Fusco, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

“Durante as manutenções, deve-se atentar principalmente à correta especificação do óleo lubrificante e à substituição do filtro de óleo, à substituição das velas de ignição, bem como dos filtros de ar e de combustível no momento correto.”

Segundo Fusco, o uso de óleo lubrificante diferente do indicado também pode danificar os sistemas de controle de emissões. Além disso, outro ponto importante é não encher o tanque do veículo acima do volume máximo. Ou seja, evitar colocar combustível após o desligamento automático do bico da pistola.

Fusco salienta que todos os aparelhos de controle de emissões são sensíveis à qualidade do combustível: “Fora do especificado pelo fabricante do veículo, ele pode contaminar os sistemas de maneira irreparável, abreviando significativamente sua vida útil”.

O professor recomenda o mesmo cuidado com a utilização correta do Arla 32 (Agente Redutor Líquido Automotivo), conforme especificado nos veículos a diesel em que se aplica. É o caso, por exemplo, dos Jeep Commander e Compass. A solução é injetada antes do segundo catalisador do sistema do escapamento.

É nesse ponto que o reagente entra em contato com a fumaça residual, contendo óxido de nitrogênio, e faz a quebra das moléculas. Assim, apenas vapor d’água e nitrogênio são liberados na atmosfera.

Mudanças nas regras

Em 2025, a oitava fase do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve) entrará em vigor. Serão três ciclos.

O primeiro, que vai até 2026, terá exigências mais brandas. O segundo, entre 2027 e 2028, será mais rígido. Finalmente, o terceiro, a partir de 2029, contará com determinações ainda mais restritivas.

Hoje, na sétima fase, a lei exige um máximo de emissões de 80 mg/km de Nmog + Nox (gases orgânicos não metanos + óxidos de nitrogênio) para carros de passeio. A oitava reduzirá o teto para 50 mg/km, mas levará em conta a média da frota. Atualmente, a emissão é calculada por unidade vendida.

A partir de 2027, o limite de emissão cairá para 40 mg/km de Nmog + Nox. E, em 2029, a estimativa é que seja reduzida para 30 mg/km. Com essas exigências, motores mais antigos devem se adequar ou simplesmente sair de linha. Carros já em circulação não serão afetados.