17/08/2014 - 5 minutos de leitura.

Ford Galaxie 500 é ‘santo casamenteiro’

Sedã comprado em 1967 pelo pai do leitor Pedro Labate mantém a tradição de levar noivas da família à igreja

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O Galaxie 500 desta reportagem só sai da garagem de Pedro Labate para levar as noivas da família à igreja ou para sessões de fotos. A tradição “casamenteira” começou em 1967, quando o pai do engenheiro mecânico, de quem ele herdou o nome e a profissão, adquiriu o Ford zero-quilômetro.

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Desde então, o sedã já prestou serviço em duas bodas, uma de prata e outra de ouro, e três casamentos. Enquanto não ocorre outra cerimônia na família, o Galaxie 500 fica suspenso em um cavalete, rodeado de outros antigos, em um galpão na zona leste da capital.

O cuidado tem suas recompensas. O clássico está tão conservado que mantém originais os pneus e a pintura, cor Azul Agena. O interior é impecável e o acendedor de cigarros nunca foi usado. Entre as poucas alterações há o escudo “LTD”, selo da versão mais luxuosa, e um friso lateral traseiro – ambos instalados em 1969.


Com o hodômetro marcando parcos 45 mil quilômetros, o modelo nunca tomou chuva e roda com uma maciez típica dos carrões daquela época.

Mas a história do Ford na família de Labate já teve momentos de tensão. Ele conta que, em 1998, o carro quase foi vendido para ajudar nas despesas do casamento de uma de suas filhas. Após muita negociação com sua irmã, que queria trocar o Galaxie por um sofá para mobiliar a casa da noiva, o engenheiro conseguiu levar o modelo de volta à garagem logo após a cerimônia. “Não podíamos deixar que isso acontecesse”, explica o filho de Pedro, Liandro Labate.


História. A Ford começou a fabricar o Galaxie 500 no Brasil em 1967. Seu desenho é o mesmo da segunda geração do sedã que surgiu nos EUA em 1959.

O modelo tem motor V8 de 272 polegadas cúbicas (cerca de 4,5 litros) e 164 cv, emprestado da linha de caminhões da marca. A transmissão é manual de três velocidades, com a alavanca na coluna de direção.


Em 1969, foi lançada a versão LTD, com acabamento mais refinado e motor 4.8 de 190 cv. Depois surgiu uma nova opção de entrada, para concorrer com Chevrolet Opala e Dodge Dart, mas durou apenas dois anos.

O auge do requinte veio em 1971, com o Landau e sua capota de vinil, luzes de leitura e bancos de couro ou cetim. O Ford saiu de linha no País em 1983.


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