03/07/2013 - 5 minutos de leitura.

Fox de 3 cilindros é ágil e eficiente

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Mais que um novo motor, o Volkswagen Fox 1.0 Bluemotion inaugura um segmento de carros compactos com soluções técnicas voltadas exclusivamente para economizar combustível – e consequentemente diminuir emissões de poluentes. O modelo, que parte de R$ 32.590, traz como novidade o motor 1.0 flexível de três cilindros, que deverá passar a integrar o restante da linha aos poucos, dependendo de sua receptividade no Fox.

O propulsor já chega com a vantagem de ser o mais potente 1.0 do mercado brasileiro, ao gerar até 82 cv e 10,4 mkgf. E segundo a Volkswagen, a versão equipada com ele apresenta economia de combustível de 17% ante as opções do Fox com o 1.0 quatro-cilindros.

A redução de consumo é fruto de trabalho de engenharia em várias partes d o carro, não só no motor. Na carroceria, foram alterados grade, defletor na tampa do porta-malas e caixas de rodas. Além disso, o carro tem pneus “verdes”, de medida 175/70 R14 e com baixa resistência ao rolamento – é mais duro e traz muita sílica, material que se deteriora mais rápido, mas gera menos consumo.

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A Volkswagen também passa a utilizar no Fox Bluemotion um pré aquecedor de etanol que já deixa o combustível pronto para uso quando se aperta o botão do alarme para entrar no carro. Após isso é só acionar a embreagem e esperar a luz-espia de aquecimento no painel se apagar para dar a partida. Esse sistema elimina o tanque de partida a frio.

O motor tem diversas especificações interessantes. Entre elas está a capacidade de gerar o torque máximo a 3 mil rpm, enquanto seu principal concorrente de três cilindros, da Hyundai, só o faz aos 4.600 rpm. Com bloco e cabeçote de alumínio, ele é 24 quilos mais leve que o quatro-cilindros. Novas bielas guiadas pelo virabrequim e mancais mais leves e menos contrapesos ajudaram a reduzir a massa total desse propulsor.

Rodando, o motor é um pouco desequilibrado – por ter três cilindros. Vibra mais e é mais áspero que os quatro-cilindros, o que aumenta o ruído interno. Para reduzir esse efeito, a VW instalou um ressonador que elimina os picos de barulho. Há também um duplo circuito de arrefecimento, que permite aumentar a temperatura do bloco sem superaquecer o propulsor. Com isso, a viscosidade do óleo aumenta e o atrito entre as partes metálicas é reduzido.


O resultado desta salada mecânica é um 1.0 com comportamento de 1.4, com torque razoável em baixa rotação e capaz de atingir 120 km/h sem esforço. Apesar do trabalho da Volkswagen para diminuir vibração e ruído, eles existem, mas em menor proporção que no três-cilindros da Hyundai. O já conhecido câmbio MQ200, manual de cinco marchas, trabalha muito bem e ajuda o motor na hora de buscar uma retomada mais forte. Destaca-se também pela precisão. Trabalho bem feito da Volkswagen com esse propulsor, que receberá turbo para estrear no Taigun em 2015.

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