A General Motors encerrou a operação da Holden em fevereiro. Mas já há um projeto para a marca australiana centenária do grupo voltar à vida. Um senador australiano propôs à GM comprar a empresa, em meio à crise, por US$ 1.
James McGrath é senador pelo estado de Queensland e “tomou as dores” dos concessionários do País. Eles estão em briga com a GM por conta das compensações financeiras às quais serão submetidos, para que saiam do mercado com o fim da Holden.
A empresa estaria disposta a pagar o equivalente entre US$ 100 mil e US$ 2,4 milhões a cada concessionário, dependendo do volume negociado e o tamanho da operação de cada um. Tal qual os revendedores, o senador achou os valores “inadequados”.
Obviamente, o valor oferecido pelo senador à GM é uma ironia. “Se a GM acha que a marca não vale nada, devolva-a à Austrália”. Ele completou: “De fato, estou feliz em comprar a marca Holden da GM por um dólar. Vou enviar à [Mary] Barra um dólar pelo correio e ela pode devolver a marca Holden que nós a daremos aos revendedores”.
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Inscreva-se‘Holden’ foi vendida no Brasil
Muitos brasileiros podem não saber, mas tiveram um Holden em sua garagem. A empresa australiana foi a responsável por desenvolver duas gerações do Commodore, um carro que fez muito sucesso por aqui com outro nome: Omega. Foi vendido aqui de 1998 até 2011.
Depois da primeira geração, que era europeia, a GM optou pela versão australiana do carro para o Brasil. As duas que vieram da ilha da Oceania utilizavam um motor V6 3.6 aspirado e câmbio automático de seis marchas. Por lá, essas versões, mais completas, eram chamadas de Calais.