Você está lendo...
Honda revela o novo Civic Type R que vem em 2023 pegar o Corolla GR
Mercado

Honda revela o novo Civic Type R que vem em 2023 pegar o Corolla GR

Honda revela novo Civic Type R com versão aprimorada do motor 2.0 turbo de 320 cv e câmbio manual de 6 marchas; hatch chega ao Brasil em 2023

Vagner Aquino, especial para o Jornal do Carro

22 de jul, 2022 · 5 minutos de leitura.

Publicidade

Honda
Modelo tem placa numerada alusiva à versão e acabamento diferenciado por fora e por dentro
Crédito:Honda/Divulgação

O segmento de hatches médios quase evaporou, mas vai renascer em 2023 com o novo Civic Type R. Recentemente, conforme contamos no Jornal do Carro, o hatch esportivo – que nunca foi comercializado por aqui – foi confirmado pela Honda, que vai vendê-lo no Brasil a partir do ano que vem. Com base na nova geração do Civic, o Type R chega como o mais potente de todos os tempos. O “hot hatch” tem tração dianteira e câmbio manual.

Honda
Honda/Divulgação

Com visual agressivo, o Civic Type R abusa das linhas aerodinâmicas. Na parte da frente, conta com abertura de ar em formato trapezoidal e do tipo colmeia. A inscrição “Type-R” também está ali, alojada no canto inferior direito da grade superior. Até o logotipo da Honda ganhou fundo vermelho, para dar mais esportividade ao conjunto.

Publicidade


No capô, abertura de ar. Nos para-lamas, ausência de faróis de neblina (também para a passagem de ar). Nas laterais, destaque para as rodas de liga-leve com 19″ (antes 20″) cobertas por pneus Michelin Pilot Sport 4 S com medidas 265/30.

Honda
Honda/Divulgação

Indo para a parte de trás, como de praxe, um aerofólio exagerado compõe o design. Mas não é só isso. A peça tem por função melhorar o downforce (assentar o carro no chão, mesmo em alta velocidade). A tripla saída de escape também não poderia ficar de fora.


Diferenças não explicadas

A Honda descreve a carroceria como “leve e altamente rígida”. Mas não detalhou como isso foi feito. De acordo com a marca, a suspensão também recebeu aprimoramento – também, nada de detalhe extra.

Para tentar ofuscar a imponência do Toyota GR Corolla (também prometido para o Brasil), a Honda optou por tons de vermelho, azul perolado, preto, cinza e, por fim, o branco para tingir a carroceria do Civic Type R.

Toyota
Divulgação/Toyota

Preços, itens de série, opcionais e outros detalhes serão divulgados apenas no lançamento – em setembro, nos EUA. Pela imagem (abaixo), nota-se que o modelo segue a cartilha do irmão, com telas no centro do painel e no quadro de instrumentos, mas abusa do tom vermelho, que reveste os assentos (forrados com suede) até o assoalho.

Honda/Divulgação

Estima-se, entretanto, que o Honda Civic Type R 2023 custe média de US$ 40.000 (quase R$ 220.000, na conversão direta). Por aqui, portanto, o preço ficará mais alto, afinal, o País cobra diversos impostos em cima de mercadorias importadas.




Motor 2.0 com 320 cv

No Civic Type R, a cereja do bolo é a mecânica. Assim, para manter a pegada esportiva, o “hot hatch” terá uma evolução do motor K20. Trata-se, portanto, do mesmo 2.0 turbo de quatro cilindros da geração anterior, mas com melhorias. Assim, poderá superar os 320 cv de potência e 40,8 mkgf de torque. Com alavanca de metal polido, o câmbio manual tem 6 marchas.

O Jornal do Carro está no Youtube

Inscreva-se
Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.