Você está lendo...
Hyundai Creta Action ganha linha 2025 com preço de HB20
SUMMIT MOBILIDADE: Clique e garanta o seu ingresso promocional Saiba Mais
Notícias

Hyundai Creta Action ganha linha 2025 com preço de HB20

Versão de entrada do Creta deverá sair de linha com a chegada do modelo reestilizado por ter motor incompatível com as leis de emissões

Thais Villaça, Especial para o Jornal do Carro

10 de mai, 2024 · 4 minutos de leitura.

Publicidade

Hyundai Creta Action
Hyundai Creta Action terá um último suspiro na linha 2025 antes de sair de linha
Crédito:Hyundai/Divulgação

Mesmo depois da chegada do novo Creta, em 2021, a Hyundai decidiu manter em linha o modelo antigo, batizado de Creta Action. Apesar de boatos ao longo dos anos afirmarem que o SUV com o visual de 2015 sairia de linha em breve, eis que o modelo ganha agora uma sobrevida na linha 2025



Contudo, esse realmente deve ser seu último suspiro. Isso porque o conjunto mecânico que equipa o Creta Action será descontinuado por não atender às leis de emissões. E dificilmente a marca vai colocar um trem de força mais moderno no utilitário, que deve se despedir do mercado brasileiro com a chegada da reestilização do SUV.

OFERTAS 0KM
Confira as ofertas exclusivas do Creta para leitores do Jornal do Carro

Publicidade


Com proposta mais simples, o Creta Action tem boa aceitação por conta de seu bom custo-benefício. Na linha 2025, o modelo é tabelado a R$ 119.990. Ou seja, ele custa menos que a versão de topo Platinum Plus do HB20, que sai por R$ 121.690. Além de ser bem mais em conta que a configuração de entrada do novo Creta, que parte de R$ 140.090.

Hyundai Creta Action
Hyundai/Divulgação

Como é o Creta Action

Começando pelo motor, o Creta Action traz sob o capô o 1.6 16V aspirado que entrega 123 cv e 16 mkgf de torque com gasolina e 130 cv e 16,5 mkgf com etanol. É o único modelo da Hyundai que ainda utiliza esse propulsor. O câmbio é sempre automático de seis marchas. De acordo com o Inmetro, o consumo fica em 7,1 km/l na cidade e 8,1 km/l na estrada com etanol. Com gasolina, roda 9,7 km/l e 12,1 km/l, respectivamente.


Apesar de sua proposta mais simples, o SUV produzido em Piracicaba (SP) tem uma razoável lista de equipamentos. Além de detalhes externos como retrovisores com repetidores de seta, maçanetas na cor da carroceria, barras no teto, farois de neblina e rodas de liga leve de 16”. São itens ausentes em muitos modelos de entrada. Faltam, entretanto, central multimídia, painel de instrumentos digital (há apenas uma telinha de 3,5” no centro dos mostradores analógicos) ou mais itens de segurança, por exemplo. 

Hyundai Creta Action
Hyundai/Divulgação

A lista de série traz dois airbags, volante multifuncional com ajuste de altura e profundidade, bancos de tecido, ar-condicionado de uma zona, monitoramento de pressão dos pneus, direção elétrica, sensor crepuscular, piloto automático, retrovisores com ajustes elétricos e sistema start stop. Por fim, há um rádio simples, que traz Bluetooth e entradas USB e auxiliares.


Siga o Jornal do Carro no Instagram!

O Jornal do Carro está no Youtube

Inscreva-se
Renault Duster Iconic Plus: o que muda na linha 2024 do SUV
Hyundai Creta  Limited Safety
Oferta exclusiva

Hyundai Creta Limited Safety

Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.