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Novo Hyundai Creta faz sucesso na Índia e vende quase o dobro do Brasil
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Novo Hyundai Creta faz sucesso na Índia e vende quase o dobro do Brasil

Com cerca de 35 mil pedidos, Creta se tornou o carro mais vendido da marca no mercado indiano; SUV reestilizado chega aqui ainda em 2024

Thais Villaça, Especial para o Jornal do Carro

09 de mai, 2024 · 4 minutos de leitura.

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Hyundai Creta Índia
Hyundai Creta tem feito sucesso surpreendente no mercado indiano
Crédito:Hyundai/Divulgação

É inegável que o Hyundai Creta faz sucesso no Brasil, já que o modelo ocupa a segunda posição no segmento de SUVs, com 18.935 unidades vendidas no acumulado do ano. Mas na Índia, o Creta – que foi reestilizado em janeiro, adiantando o visual que o modelo brasileiro ganhará em breve – teve uma aceitação surpreendente. 



Foram 35 mil pedidos desde sua estreia, e apenas em abril os emplacamentos passaram de 15 mil unidades. Desse modo, se tornou o carro mais vendido da marca coreana naquele país. Flagrado recentemente em testes na Rodovia dos Imigrantes, a expectativa é de que o SUV de cara nova estreie no Brasil ainda neste ano.

Hyundai Creta indiano
Hyundai/Divulgação

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O que muda no novo Creta

Como se trata de um facelift de meia vida, o Creta não traz mudanças drásticas. Laterais, teto, porte e diversos detalhes seguem iguais. As diferenças mais notáveis estão na dianteira e na traseira, graças ao novo conjunto óptico e à grade mais quadrada. Os farois posicionados abaixo das luzes de LEDs permanecem, mas com proposta mais clean, e o para-choque foi redesenhado. Isso deve sanar boa parte das críticas ao visual polêmico do modelo atual.

Atrás, as lanternas recebem cortes retos que atravessam toda a tampa do porta-malas. Há ainda iluminação por LEDs e elementos em formato de H, como na dianteira. Setas dinâmicas também fazem parte do conjunto e devem equipar as versões mais caras. Por fim, as rodas trazem novo desenho.

Hyundai Creta Índia
Hyundai/Divulgação

Interior e mecânica

Ainda não é possível saber se o modelo brasileiro seguirá a configuração indiana na cabine. Contudo, por lá o Creta recebe painel de instrumentos digital integrado à central multimídia (ambos com 10,25” cada), além de equipamentos como monitor de ponto cego, controle de estabilidade, teto solar panorâmico e ventilação para os bancos dianteiros, por exemplo.

Em termos de mecânica, é certo que o motor 1.0 turbo de 120 cv continuará em linha. Já o 2.0 aspirado de 167 cv ainda tem futuro incerto. Na Índia, o SUV traz um 1.5 turbo de 160 cv, que poderia ser uma opção para as versões de topo por aqui. Mas o propulsor mais cotado para substituir o 2.0 é o 1.6 turbo do Tucson.

Além disso, o Creta terá também uma configuração elétrica, que deve estrear ainda em 2024. O modelo foi flagrado em testes na Coreia do Sul, país sede da Hyundai. O design será o mesmo do Creta indiano e há grandes chances de o modelo ser lançado no Brasil em 2026 para concorrer com o BYD Yuan Plus.


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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.