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IPVA 2024; veja onde há isenção do imposto para PCD
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IPVA 2024; veja onde há isenção do imposto para PCD

Regras para isenção do IPVA 2024, bem como o teto limite, variam de acordo com o Estado; é importante consultar órgãos de trânsito estaduais

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

01 de dez, 2023 · 4 minutos de leitura.

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pcd ipva
Liminares suspendem cobranças do IPVA de exercícios 2022, 2023 e 2024
Crédito:CLAYTON DE SOUZA/ESTADÃO

A época de pagamento do IPVA 2024 está chegando. E a isenção do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores é concedida a determinadas categorias, de acordo com as leis estaduais. Esse é o caso, por exemplo, do público PCD. Muitos Estados oferecem a isenção total ou parcial do imposto para pessoas com deficiência física, visual, mental severa ou profunda, bem como autistas.

No entanto, a elegibilidade depende de critérios específicos em cada Estado. Além disso, as legislações podem mudar com o tempo. Por isso, é recomendável verificar as informações mais recentes junto aos órgãos de trânsito estaduais. Bem como consultar a legislação vigente no Estado onde o veículo tem registro.



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Detran-RS/Divulgação

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Regras para isenção de IPVA para PCD variam

Seja como for, além das exigências dos documentos, o teto para conseguir a isenção parcial ou completa do IPVA também varia. No entanto, a maior parte dos Estados contam com regras para a isenção. Na maioria, o teto é de até R$ 70 mil para o benefício total. Já para o valor parcial é de até R$ 100 mil. Esse é o caso por exemplo, dos seguintes Estados: Acre, Minas Gerais, Amapá, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Espírito Santo, São Paulo e Rio de Janeiro.

No Amazonas, em contrapartida, a redução da taxa do IPVA é de 50%, de acordo com a regulamentação. No Ceará, por sua vez, o documento alega que o veículo precisa ter valor, na data do fato gerador do IPVA, igual ou inferior a R$ 25.000. Além disso, em Alagoas, o teto para a isenção é de R$ 120 mil. Enquanto no Distrito Federal é de R$ 140 mil.

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Para o Paraná, o critério é a potência do veículo. Dessa forma, é necessário ser inferior a 155 cavalos. Ou seja, independe do preço. Já no Rio Grande do Sul, por exemplo, o teto limite é de R$ 126.035,24. No entanto, no caso de modelos usados, considera-se o valor médio do mercado divulgado pelo Poder Executivo. Por fim, também é possível solicitar a isenção nos Estados de Goiás, Rio Grande do Norte, Piauí, Pará, Rondônia, Santa Catarina, Roraima, Paraíba, Sergipe, Tocantins e Paraná.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.