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JAC Hunter: picape média da chinesa estreia em breve no Brasil
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JAC Hunter: picape média da chinesa estreia em breve no Brasil

Picape média da JAC já aparece em ranking da Fenabrave e lançamento deve acontecer em meados do ano; modelo deve vir com motor turbodiesel

Vagner Aquino, especial para o Estadão

09 de abr, 2024 · 4 minutos de leitura.

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JAC
Hunter chegará para rivalizar com picapes médias como Hilux, S10, Ranger e companhia
Crédito:JAC/Divulgação

O Volkswagen Polo no topo do pódio das vendas de automóveis e comerciais leves não foi a única surpresa do relatório mensal da Fenabrave de março. Algumas posições abaixo, eis que um nome aparece, de repente. Trata-se da picape JAC Hunter, que emplacou três unidades. Isso não quer dizer que o modelo já está em vendas por aqui – Volkswagen Kombi e GMC Hummer também aparecem, mesmo que não estejam disponíveis ao público consumidor -, mas indica que a chinesa já está homologada no País. Assim, já passou da fase de testes e, em breve, estará nas lojas.



Com a Hunter, o objetivo da JAC é atrair a clientela que compra picapes médias. Portanto, para encarar Toyota Hilux, Chevrolet S10, Volkswagen Amarok, Ford Ranger e companhia, deve apostar no motor 2.0 turbodiesel de 170 cv, e torque de 41,8 mkgf, oferecido em outros mercados. Atrelado a ele, fica o câmbio automático ZF, de oito marchas. Tem tração 4×4 com reduzida e bloqueio de diferencial.

A princípio, ainda não se sabe ao certo qual a mecânica que a JAC escolherá para o Brasil. Inclusive, há quem aposte em opção elétrica. Aqui, aliás, cabe um adendo. Por ora, a JAC vende apenas carros elétricos no Brasil, mas vai voltar atrás da decisão após a alta nos impostos da categoria.

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JAC
Picape aposta em iluminação por LEDs (JAC/Divulgação)

Capacidade de carga

A picape da JAC tem capacidade de carga de até 1,4 tonelada. A capacidade de reboque, no entanto, é de 3,5 toneladas. Contudo, em matéria de dimensões, a Hunter mede 5,62 metros de comprimento, 1,92 m de altura, 1,96 m de largura e 3,40 m de distância entre-eixos.

Tela central tem 10,2″ e fica na vertical (JAC/Divulgação)

Na estética, destaque para a enorme grade frontal preta que se estende pela parte dianteira. Nela, uma moldura integrada ao para-choque une faróis e grade. As caixas de rodas pronunciadas abrigam rodas de 18″. Na traseira, santantônio e o logo da montadora estampado na tampa. Tem, ademais, lanternas iluminadas por LEDs e com formato vertical, bem como para-choque na cor preta. Do lado de dentro, quadro de instrumentos digital e central multimídia com 10,2″. Na lista, espera-se vários recursos de assistência ao motorista, como controle de cruzeiro adaptativo (ACC), assistente de faixa e câmera 360°, por exemplo.

A data exata de lançamento ainda é desconhecida, mas, de acordo com o site Motor1, deve chegar entre junho e julho. A faixa de preços também permanece em segredo.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.