O Jeep Renegade pode até ser um dos SUVs queridinhos do público brasileiro, mas parece não ter agradado ao exigente público norte-americano. Dessa forma, sua “morte” foi decretada nos mercados dos EUA e do Canadá no fim de 2023, onde os consumidores preferem carros grandes. Ao contrário da Europa, onde o jipinho se mantém firme e forte.
Além de ser considerado pequeno, o Renegade enfrenta outro entrave nos EUA: custa mais que o Compass. Seu preço começa em US$ 28.445 (cerca de R$ 140.200 na conversão direta). Então é um pouquinho mais caro que o Compass, tabelado a US$ 28.400 (R$ 140 mil). Pode ser uma diferença de valores irrelevante, mas pelo porte dos dois veículos, o Renegade sai em desvantagem. Ambos são fabricados na Itália e têm motorizações diferentes.
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No Brasil, há uma diferença substancial de preço entre os dois veículos. Enquanto a versão de entrada do Renegade parte de R$ 125.990, o Compass Sport custa R$ 180.390 – seu preço subiu R$ 1.800 neste mês, inclusive. Neste caso, os carros dão feitos em Goiana (PE).
Continua depois do anúncioRenegade em queda
As vendas do modelo nos EUA vêm caindo desde 2016, quando alcançaram o pico de 106.606 emplacamentos no ano. Já em 2022, esse número caiu para apenas 27.549 unidades. Como base de comparação, no ano passado o Renegade teve 51.398 carros vendidos no Brasil, que é um mercado muito menor que o dos EUA. Em 2022, por exemplo, foram comercializados 13,83 milhões de carros naquele país, enquanto aqui os emplacamentos não chegaram a 2 milhões.
Em 2023 a situação fica ainda mais crítica para o SUV compacto. De janeiro a setembro, as vendas registram uma queda de 35% quando comparado ao mesmo período do ano anterior. De acordo com um estudo recente, o modelo tem o maior estoque entre os carros vendidos nos EUA.
Lançado em 2015 no mercado norte-americano, o modelo passou por poucas mudanças nos últimos anos, apenas uma pequena atualização em 2019. O facelift de 2022, por exemplo, ficou restrito à América Latina.
O SUV compacto (ou subcompacto, na classificação deles) terá destino semelhante ao do Cherokee, que foi descontinuado no início deste ano. Entretanto, o “irmão” maior terá um substituto, o que não deve acontecer com o menor. Isso porque a Jeep se comprometeu a lançar opções elétricas para todos os seus modelos na América do Norte até 2025.
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