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Compass aumenta de preço na semana em que a Jeep celebra 80 anos
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Compass aumenta de preço na semana em que a Jeep celebra 80 anos

Jeep Compass encarece até R$ 2.500 nas versões topo de linha Limited e Trailhawk movidas a diesel; híbrido 4xe mantém preço de R$ 347.300

Vagner Aquino, especial para o Estadão

04 de dez, 2023 · 5 minutos de leitura.

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Jeep
Compass Série S T270 foi de R$ 240.990 para R$ 243.390; alta de R$ 2.400
Crédito:Vagner Aquino/Especial para o Estadão

No mês passado, a Black Friday mexeu bastante nos preços dos carros. Por todos os lados haviam ações promocionais e as montadoras chegaram a dar descontos generosos. A Jeep, por exemplo, baixou a tabela do Compass em quase R$ 10 mil. Entretanto, em dezembro, tudo volta ao normal, e as fabricantes já começam a subir a régua novamente.



O próprio Jeep Compass já encareceu e, agora, dependendo da versão escolhida, o acréscimo pode chegar a R$ 2.500. Apenas o híbrido 4xe, importado da Itália, manteve o valor tabelado até então, e continua custando os mesmos R$ 347.300.

Entre as versões do Jeep Compass, a Sport T270 registrou aumento de R$ 1.800. Do mesmo modo, a Longitude T270, de R$ 2.000. Em seguida vêm as versões Limited T270, com reajuste de R$ 2.100, e a Série S T270, que ficou R$ 2.400 mais cara. Estas trazem o motor 1.3 turboflex de até 185 cv e 27,5 mkgf e o câmbio automático de 6 marchas, com tração dianteira.

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Jeep Compass 4xe
Compass 4xe (Jeep/Divulgação)

Já as versões turbodiesel começam com a Longitude TD350 4×4, que encareceu R$ 2.400. Já os modelos Limited TD350 4×4 e Trailhawk TD350 4×4 (que têm o mesmo preço) aumentaram R$ 2.500. Todos contam com o motor 2.0 turbodiesel de 170 cv e 35,7 mkgf, com câmbio automático de 9 marchas e tração 4×4. Por fim, a versão híbrida (motor 1.3 turbo de 180 cv a gasolina + elétrico de 60 cv) Série S 4xe, conforme informado, não sofreu reajuste.

Veja abaixo a tabela de preços e versões:

Sport 1.3 turboflex 4×2 AT6: R$ 180.390 (antes: R$ 178.590)
Longitude 1.3 turboflex 4×2 AT6: R$ 194.390 (R$ 192.390)
Limited 1.3 turboflex 4×2 AT6: R$ 217.990 (R$ 215.890)
Série S 1.3 turboflex 4×2 AT6: R$ 243.390 (R$ 240.990)
Longitude 2.0 turbodiesel 4×4 AT9: R$ 241.990 (R$ 239.590)
Limited 2.0 turbodiesel 4×4 AT9: R$ 262.990 (R$ 260.490)
Trailhawk 2.0 turbodiesel 4×4 AT9: R$ 262.990 (R$ 260.490)
Série S 4xe 1.3 T270 PHEV AT 4×4: R$ 347.300 (sem alteração)


Jeep comemora 80 anos

Para comemorar seus 80 anos, a marca promoveu o Jeep Legacy. O encontro reuniu alguns dos modelos mais icônicos da fabricante e proporcionou diversas experiências aos participantes, como test-drive em toda a linha – dos mais antigos aos mais novos. No total, foram 22 carros com motorizações desde flex e diesel até híbridos.

CJ 3A é da década de 1950 (Jeep/Divulgação)

Por exemplo, entre as estrelas, estavam os modelos MB, de 1942, CJ 3A (1950), Wrangler (1997) e o clássico Grand Cherokee (1996), sucesso entre artistas e jogadores de futebol na década de 1990, quando chegou ao Brasil.


Jeep
Jeep Legacy comemora os 80 anos da marca (Jeep/Divulgação)

Além dos veículos icônicos, também participaram do evento os modelos da gama atual da Jeep. São eles: Renegade, Compass, Commander (os três, fabricados no Brasil), bem como a picape Gladiator e os SUVs Wrangler e Grand Cherokee 4xe. Sobrenome, aliás, que o Compass também carrega, e leva o título de primeiro modelo da fabricante com propulsão eletrificada.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.