O utilitário-esportivo KX3 (foto), que será produzido na nova fábrica da Kia no México, deve chegar ao mercado brasileiro em 2017, de acordo com informações da montadora. O modelo terá motor 1.6 flexível e virá para concorrer com Honda HR-V, Jeep Renegade e Ford EcoSport, entre outros.
A nova planta mexicana, em Pesquería, começa a operar em março, com capacidade para produzir 300 mil unidades por ano. Do volume total, 60% serão exportados para os Estados Unidos, 20% terão como destino o mercado interno mexicano e os 20% remanescentes serão divididos entre outros mercados da América Latina, inclusive o brasileiro.
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O primeiro modelo a sair da nova fábrica será o Cerato reestilizado, cujo lançamento no Brasil ocorrerá em junho. Alguns meses antes, em março, virão os renovados Sportage e Optima.
Em novembro, será a vez do hatch Rio, também em versão atualizada, chegar ao Brasil. Antes disso, porém, a Kia quer tentar trazer a atual geração do modelo. A ideia é que sejam poucas unidades, ainda sem motor bicombustível, para uma apresentação oficial em julho, aproveitando o gancho da Olimpíada que ocorrerá nesse mês no Rio de Janeiro.
PERSPECTIVAS
O presidente da montadora, José Luiz Gandini, disse que vai pleitear junto ao governo federal a revisão da política de cotas de importação de veículos, que atualmente permite a cada montadora um teto de 4.800 unidades ao ano sem incidência de IPI de 30%.
Ele pretende defender que se volte ao critério sugerido durante as primeiras discussões do regime InovarAuto, que estabelecia como limite a média de unidades vendidas por cada marca nos três anos anteriores.
A perspectiva de Gandini para 2016 é de piora no mercado brasileiro, com uma projeção de cerca de 2 milhões de unidades vendidas em todo o setor. “Vai ser um ano muito difícil, vamos ter saudades de 2015 em 2016”, comentou.
A Kia está fechando 2015 com 16 mil carros vendidos. Para 2016, a meta é que a produção no México ajude a marca a chegar a 21 mil unidades, o que faria seu market share voltar a ser superior a 1%.
